O HC foi um dos hospitais escolhidos pela produção do programa, após acertos sobre a fonte e a personagem com a assessoria de imprensa do HC. Ariana explica que o ambulatório alia diagnóstico e tratamento de casos crescentes da doença alérgica, que atualmente é a que mais aumenta no mundo e atinge cerca de 6% das crianças e 2% dos adultos. A paciente, Dona Iraci, é um dos casos ilustrados nas reportagens de Isabella Assumpção que não pode comer cerca de 45 frutas e legumes.
De acordo com a médica do HC a paciente do ambulatório tem uma alergia de rotatividade cruzada entre frutas e látex, ou seja, ela tem alergia à látex e também à frutas, pois ambos possuem a mesma proteína em suas composições. “Dessa forma, ela deixou de comer toda e qualquer fruta”, diz Yang.
O diagnóstico na paciente foi feito e ela passou por avaliações para descobrir quais frutas poderia comer e quais não. Um dos métodos de aferição da alergia é o desencadeamento oral, único que possibilita conferir quais alimentos causam a reação alérgica. “É um teste que deve ser realizado em ambiente hospitalar, com a disponibilidade de recursos para o tratamento de eventuais reações de maior gravidade que possam ocorrer, como o choque anafilático”, esclarece a alergologista.
Na ocasião, a filmagem acompanhou uma consulta de Dona Iraci e o momento em que ela passou pela primeira fase do teste, com 25 frutas diferentes. No dia, pedaços dos alimentos foram friccionados em pequenas partes do braço a fim de se observar alguma reação alérgica. Ao final 12 atestaram resultado positivo e 13 mostraram resultado negativo à reação. Na segunda fase, o teste foi oral, com a paciente comendo pedaços de maçã. Após 20 minutos da ingestão, ela passou por avaliação à procura de alguma rejeição, mas nada foi encontrado. Dessa forma, a maçã foi a primeira fruta liberada para o consumo de Dona Iraci.
“Esse é o primeiro alimento a ser liberado. Agora os testes que deram negativo vão entrar em uma sequência para testarmos tudo”, explica a alergologista Ariana Yang, ao reforçar que esse procedimento jamais deve ser feita em casa, sem acompanhamento de uma equipe médica.
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Caius Lucilius com Caroline Roque
Assessoria de Imprensa do HC Unicamp