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A coordenação do Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) do Hospital de Clínicas da Unicamp foi alterada em julho deste ano. A diretora da Divisão dos Ambulatórios e Procedimentos Especializados, Maria Aparecida Pontes Jorge, e a Diretora do Serviço Social, Maria Rita Fraga, assumiram a coordenação e vice-coordenação respectivamente do grupo.

O projeto teve início em 1999, na Unidade de Emergência Referenciada do HC. Desde então, o hospital desenvolve programas de humanização em parceria com o Programa Nacional de Humanização de Assistência Hospitalar do Ministério da Saúde, com a finalidade de difundir e consolidar a cultura da humanização. Além disso, o grupo tem como objetivo criar condições humanizadas de trabalho para os funcionários da área da saúde, que devem refletir na melhoria da qualidade e eficácia do serviço prestado aos usuários.

Instituída pelo Ministério da Saúde em 2003, a Política Nacional de Humanização (PNH) da Atenção e Gestão do Sistema Único de Saúde -HumanizaSUS- foi formulada para efetivar os princípios do serviço no cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no Brasil e incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários. O intuito do programa é a produção de saúde e a humanização daqueles que compõe o serviço.

O GTH em consonância com as diretrizes da PNH tem como objetivo: redefinir as filas e o tempo de espera, quantificar e qualificar as informações, detectar cuidadores e garantir uma gestão participativa. Há vários participantes que compõe o grupo, mas, na maioria dos casos, fazem parte das grandes áreas do HC: Superintendência, RHGP e DENF.”Entretanto, este é um espaço aberto, coletivo e democrático, que está disponível a todos os interessados”, explica Maria Rita.

“O processo de humanização deve ser estabelecido a partir de vínculos solidários e de participação coletiva no processo de gestão. Além disso, é necessário reconhecer a diversidade da população, e a todos oferecer a mesma atenção à saúde, sem distinções, já que a atenção se deve as necessidades dos cidadãos, a produção de saúde e a valorização dos trabalhadores e das relações sociais”, ressalta Maria Aparecida.

Uma das ações estabelecidas pelo GTH foi o ‘Óbito Humanizado’, projeto direcionado aos funcionários que lidam diretamente com a morte, já que esta sempre foi uma questão tratada como um simples processo de trabalho. Por isso, formou-se um grupo multiprofissional que irá dar suporte aos profissionais que lidam diretamente com a morte. O objetivo futuro é estender o projeto a todos funcionários e usuários do HC.

Além disso, o GTH, a partir de uma parceria com o Serviço Social e o Nuvohc, retomou o projeto ‘Posso Ajudar’, desenvolvido na entrada principal do hospital, que tem como objetivo acolher, informar e orientar pacientes.

O próximo desafio do grupo é a Festa de Natal do HC que irá acontecer nos dias 20, 21, 22, 23 de dezembro e está aberta para colaborações. “É necessária a participação de toda comunidade hospitalar para que as ações de humanização promovam o bem-estar do funcionário e do paciente”, completa Maria Aparecida.

“A proposta é um trabalho coletivo para que o serviço seja mais acolhedor, ágil e resolutivo. Temos o compromisso com a melhoria nas condições de trabalho e atendimento, por isso devemos lutar por uma saúde mais humana, que deve ser construída com a participação de todos e comprometido com a qualidade dos serviços e com a saúde integral”, explica Maria Rita.

Para as coordenadoras, há grande ênfase nos pacientes do hospital, mas o foco do trabalho deve estar no investimento e no cuidado dos funcionários, pois são eles os futuros cuidadores. O GTH é aberto a todos os profissionais do hospital, pois desenvolve ações para capacitar os funcionários para um novo conceito de assistência à saúde que valorize a vida humana e a cidadania.

Paula da Conceição com Caius Lucilius
Assessoria de Imprensa do HC Unicamp

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