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O Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp promoveu no domingo (13/10), a 6ª Caminhada de Prevenção à Obesidade. Compareceram ao evento o superintendente do HC, Manoel Barros Bertolo e o coordenador de administração, João Batista de Miranda. Cerca de 3000 pessoas participaram da caminhada que teve o objetivo de conscientizar a população, para a importância da prevenção e os riscos acarretados pela obesidade em todas as fases da vida.

No mesmo dia aconteceu a 1ª Caminhada de Prevenção à Obesidade Infantil, organizada com o Hospital Municipal Dr. Mário Gatti (HMMG). A novidade foi possível através da parceria com o médico Mário Zaidan, do ambulatório de especialidades do HMMG.

“Percebemos que cada vez mais, o sobrepeso ou a obesidade de uma família se reflete nos filhos”, afirma o coordenador da caminhada, professor Elinton Chaim. A iniciativa de realizar a caminhada infantil, partiu da percepção de que pais obesos têm filhos obesos.

A realização do evento, na opinião de Chaim, estimula atitudes simples e de efeito positivo na prevenção da obesidade. Além da caminhada, os participantes tiveram acesso à orientação nutricional, teste de glicemia, verificação da pressão arterial e cálculo de índice de massa corpórea (IMC).

Obesidade

O levantamento realizado pelo programa “Meu Pratinho Saudável”, em parceria com o Instituto do Coração (InCor), aponta que 45% das crianças e adolescentes paulistas estão com sobrepeso ou obesidade infantil. No cenário nacional, de acordo com a pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), em 2012, mais da metade da população brasileira, a partir de 18 anos, está acima do peso ideal. O estudo também revela que a obesidade atinge 17% da população.

Cirurgia

Nos últimos cinco anos, o número de cirurgias de redução de estômago aumentou quase 90% no Brasil. Atualmente, o HC realiza entre 6 e 8 cirurgias por semana o que totaliza mais de 1200 procedimentos realizados. “A cirurgia deve ser o último recurso contra a obesidade”, alerta Chaim. Ele explica que o objetivo não é aumentar o número de cirurgias realizadas, mas sim prevenir que a população alcance o grau de obesidade mórbida, na qual a intervenção cirúrgica se faz necessária. “A melhora na qualidade de vida é a redução na quantidade de procedimentos necessários e não o contrário”, completa.

HC

O Ambulatório de Cirurgia Bariátrica do HC atende cerca de 150 pessoas por mês com excesso de peso ou obesidade. O hospital é o único na região 100% SUS a disponibilizar a cirurgia. Os pacientes passam por uma entrevista inicial e participam do grupo multidisciplinar de acompanhamento, composto por nutricionistas, psicólogos, psiquiatras, fisioterapeutas, enfermeiros e médicos. É necessário perder entre 10 e 20% do peso antes da cirurgia.

Caius Lucilius com Caroline RoqueAssessoria de Imprensa HC

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