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A disciplina de Endocrinologia e Metabologia da FCM está promovendo desde segunda-feira até o dia 24 de maio, a Semana Mundial da Tireoide de 2019. A campanha organizada pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) teve como tema neste ano “Tireoide e Gestação”. No HC as atividades acontecem todos os dias no ambulatório de endocrinologia.

Alunos, residentes, pós-graduandos e docentes da endocrinologia participam da ação junto à população. As campanhas estão abordando as condutas e cuidados com tiroide durante a gestação, prestando esclarecimento e informação através da distribuição de panfletos à população que frequenta o HC e o CAISM e um “bate-papo” em reuniões de salas de espera, para esclarecer possíveis dúvidas no assunto.

A professora Ligia Vera Montali da Assumpção, uma das coordenadoras da campanha, enfatiza a importância da Semana da Tireoide. “É de grande relevância despertar isso nas mulheres, pois mesmo quem nunca teve o problema pode sofrer alterações nos níveis dos hormônios da tireoide durante o período da gestação”, esclarece Montali.

Os médicos explicam que toda grávida tem a tireoide afetada, mas, na maioria das vezes, essa alteração fica dentro da normalidade. Quando o funcionamento fica mais lento, ocorre o hipotireoidismo, que atinge cerca de 5% das gestantes.

A campanha também é coordenada pela professora Denise Engelbrecht Zantut Wittmann e esse ano, conta com a parceria da professora Helaine Milanez, chefe da Obstetrícia do Departamento de Tocoginecologia e assessoria da bióloga ligada a Endocrinologia, Elizabeth Fisher.

A tireoide é reguladora da função de importantes órgãos, como o coração, o cérebro, o fígado e os rins. É ela quem produz os hormônios T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina). Vários sintomas são importantes para um indicativo do problema, como, por exemplo, algum desconforto na garganta e no pescoço, sonolência excessiva, esquecimento fácil, queda de cabelo, entre outros.

No HC da Unicamp, a disciplina de Endocrinologia e Metabologia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) atende, semanalmente, uma média de 150 pacientes com doenças tireoidianas, como hipertireoidismo, hipotireoidismo, nódulos de tireoide e câncer de tireoide.

Dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia apontam que cerca de 60% da população brasileira poderá ter nódulos na tireoide em algum momento da vida. Especialistas na área esclarecem que o câncer de tireoide é raro na maior parte da população mundial, representando entre 2% e 5% do total de câncer em mulheres e menos de 2% nos homens.

Assista o vídeo sobre a campanha aqui.

Caius Lucilius com Nicole Almeida
Assessoria de Imprensa do HC Unicamp

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