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No ano em que a área de assistência social na Unicamp comemora 50 anos de atividades nas unidades assistenciais vinculadas à Universidade, o Serviço de Assistência Social do HC destaca as conquistas da categoria que é comemorado no dia 15 de maio. Somente no HC são 25 assistentes sociais e nove técnicos administrativos que realizam atendimentos nos ambulatórios, enfermarias e na UER. Em 2015, o Serviço Social do HC realizou 186 atendimentos de causas externas e violência urbana. Somente na Unidade de Emergência Referenciada (UER), executou a transferência de 572 pacientes.

No Hospital de Clínicas, entre as várias atividades, o setor de serviço social é responsável por cuidar de toda permanência e a saída do paciente. Segundo Maria Rita Fraga, diretora do Serviço Social do HC, nos casos em que o paciente é desconhecido, ou seja, não possui documentos ou vínculos familiares, a equipe inicia um processo de investigação que pode demorar dias ou semanas.

“Trabalhamos muito com relatos carregados de histórias de vida. Nossa inserção na profissão e na sociedade requer compromisso e competência profissional para agir com conhecimento prático no cotidiano”, explica. Também existe um grande esforço na desospitalização de idosos internados, que em 2015 totalizou, quase 800 pacientes. “Temos pacientes que a família se recusa a levar para a residência devido aos cuidados constantes que alguns casos exigem e o trabalho é imenso”, diz Fraga.

Além da assistência, o setor de Serviço Social desenvolve atividades de ensino e pesquisa, com o campo de estágio e aprimoramento profissional. “Temos a Revista Serviço Social e Saúde, lançada em 2002, uma iniciativa de caráter coletivo dos Serviços Sociais da Unicamp, que traz uma contribuição nas áreas científicas, sociais e políticas. A revista encontra-se no Portal de Periódicos Eletrônicos Científicos da UNICAMP”, pontua a diretora.

O evento comemorativo do Jubileu de Ouro do Serviço Social está programado para outubro, mês no qual também será publicada a trajetória do Serviço Social no Hospital de Clínicas. “Somos profissionais que trabalham frente a frente com a realidade social de uma população submetida à exploração e subalternidade na nossa sociedade”, conclui Maria Rita. No Brasil, a profissão completa 80 anos em 2016, com uma trajetória de lutas sociais e profissionais fundamentados no desenvolvimento do país.

Caius Lucilius com Isabela Mancini – Assessoria de Imprensa HC

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