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O Hospital de Clínicas da Unicamp participa da série de reportagens “Corredores da Vida e da Morte” produzida pelo Jornal da Band e apresentada por Fábio Pannunzio. O primeiro episódio vai ao ar hoje (19/10), a partir das 19h20. A equipe entrevistou o cirurgião plástico do HC, professor Paulo Kharmandayan e o engenheiro da Faculdade de Engenharia Química (FEQ), André Jardini, que através do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) em Biofabricação (Biofabris), sediado na Unicamp, em parceria com o HC, desenvolve placas de titânio para cirurgias de reconstituição crânio-facial.

O procedimento de ponta realizado no HC conta com o trabalho de uma equipe multidisciplinar de engenheiros, médicos e físicos. A placa de titânio é produzida por um equipamento conhecido como sinterizador direto de metal por laser, importado da Alemanha e avaliado em R$ 3 milhões.

Cada placa para implante crânio-facial custa em média R$ 150 mil e todo o procedimento é realizado através do Sistema Único de Saúde (SUS). A fabricação dura em média 20 horas e é desenvolvida a partir de pó de titânio. O conceito de “biofabricação” consiste em utilizar técnicas de engenharia e biomateriais para a construção de estruturas tridimensionais, fabricação e confecção de substitutos biológicos que atuarão no tratamento, restauração e estruturação de órgãos e tecidos humanos.

O laboratório, que é ligado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), reúne pesquisadores de quatro unidades da Unicamp (FEQ, FEM, FCM e o Instituto de Física) e de outras universidades e institutos de pesquisa do país, de diferentes áreas, que trabalham de forma integrada e multidisciplinar nos vários projetos, incluindo o das próteses.

A equipe de reportagem também entrevistou o paciente do HC Sandro Luiz da Silva, que recebeu uma placa de titânio para reconstituição crânio-facial, após perder parte do crânio em uma explosão de uma usina química. Sandro Silva contou a experiência antes e depois da cirurgia e como sua qualidade de vida e auto-estima melhoraram.

A série de reportagem “Corredores da Vida e da Morte” mostra os lados opostos do SUS no Brasil. Enquanto hospitais, como o HC da Unicamp, contam com uma infraestrutura equipada com tecnologias de última geração, outros centros do País estão em condições precáreas, enquanto pacientes aguardam atendimento.

A reportagem pode ser assistida através deste link do Jornal da Band.

Caius Lucilius com Gabriela Troian
Assessoria de Imprensa do HC Unicamp

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