O Hospital de Clínicas da Unicamp incorporou dois modernos analisadores químico-clínico para a realização de exames bioquímicos do Laboratório de Patologia Clínica. O equipamento já está em funcionamento e realiza análises de diferentes tipos, como de colesterol e até de urgência. A unidade realiza por mês um total aproximado de 155 mil exames, o que dá uma média de cinco mil por dia. Cada aparelho conta com 120 parâmetros de reagentes para análises.
Os aparelhos foram adquiridos por meio de licitação para locação de analisador químico-clínico, que são substituídos a cada cinco anos. O valor anual pago no contrato anterior era de R$ 776.542,00, custeados com recursos do próprio hospital. Com este novo processo licitatório, a vencedora foi a empresa norte-americana Beckman Coulter e o valor de locação fechado é de R$ 680.980,00, o que gerou uma economia de 12% em relação ao contrato anterior.
Cada aparelho possui um sistema químico clínico, totalmente automatizado, e realiza diferentes tipos de exames como dosagens de colesterol, triglicérides, uréia, sódio, enzimas hepáticas, cálcio e entre outros. De acordo com o diretor técnico do Laboratório de Patologia Clínica (LPC), professor Kleber Yotsumoto Fertrin, estes equipamentos são utilizados para grandes rotinas, como é o caso da demanda do HC. “São realizados diariamente exames básicos de check-up até os mais complexos de urgência. Estes novos aparelhos adquiridos possuem uma capacidade maior que o anterior”, conta Kleber Fertrin.
O equipamento possui uma capacidade de realização de 2.900 testes por hora (2.000 testes fotométricos/hora e 900 exames no modo ISE/hora). As amostras variam desde soro, plasma (separados a partir do sangue), urina, até outros fluidos. Em cada exame, o analisador pode ser carregado com 400 amostras e mais outras 20 amostras de urgência por vez.
O diretor técnico ressalta que estes dois novos aparelhos são capazes de suprir toda a demanda de exames do hospital mesmo em caso de quebra de um dos aparelhos. “Ter este equipamento garante ao médico e ao paciente que não haverá atrasos na liberação de exames por conta dessa capacidade maior. Para o hospital é uma segurança a mais. O Departamento já trabalha com dois equipamentos para diminuir o desgaste. Nossa expectativa é ter menos quebra e minimizar a interrupção dos atendimentos e atrasos, e mesmo que haja quebra de um aparelho, o outro dá conta de suprir a demanda de todo o HC por um tempo”, aponta Fertrin.
O analisador também conta com um sistema de interface, ou seja, todo o cadastro de amostras e liberação de exames é automatizado. “O equipamento realiza os exames e transmite automaticamente para o sistema de informática do hospital. Toda a informação é cruzada com o código de barras do tubo, que possui a identificação do paciente, os exames solicitados e o médico solicitante. Em casos de urgência, o operador da máquina entra em contato com o médico responsável e passa os dados analisados. Isso só é possível por conta deste sistema”, explica o diretor técnico da LPC.
Caius Lucilius com Gabriela Troian
Assessoria de Imprensa do HC Unicamp