Para o professor, estar à frente da Associação será um desafio, uma vez que há uma nova ordem para a formação dos médicos e novas diretrizes curriculares. “Meu papel é ampliar a discussão para que as escolas de medicina se adequem ao novo cenário nacional”, afirma Brenelli.
O COBEM reuniu mais de 2000 participantes que debateram temas como Processo de Avaliação (teste de progresso e CAES); Capacitação docente; Ensino de Urgência e Emergência; Internato Médico; Avaliação da aprendizagem do estudante de medicina; Avaliação da Escola Médica e acreditação; Ética, Bioética e Segurança do paciente; Necessidades de médicos no Brasil; Uso de tecnologia na educação médica e na assistência, entre outros.
O docente da disciplina de Medicina Interna e Semiologia da FCM ressalta que entre outras linhas de frente estão as mudanças a serem implantadas no curso de medicina e na residência médica, para atender as demandas das últimas medidas governamentais. “É necessário uma ampla discussão da sociedade, produzindo sugestões e críticas que contribuam para a formação adequada dos médicos e o aprimoramento do sistema de saúde, orientadas às necessidades da população”, enfatiza Brenelli.
A FCM esteve presente no congresso ABEM, com os professores Emílio Baracat (pediatria), Paulo Velho (dermatologia), Gustavo Fraga (cirurgia do trauma), Angélica Bicudo (Pediatria), Marco Antonio de Carvalho Filho (Medicina de urgência), Eliana Amaral (Obstetrícia), entre outros docentes e discentes, que apresentaram 16 trabalhos sobre o ensino médico na área da Saúde da Unicamp.
A ABEM, em seus 52 anos de existência, tem participado para a formação do profissional médico que a sociedade brasileira necessita. Sua fundação em Belo Horizonte, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), contou com a participação do ex-reitor da Unicamp, professor Zeferino Vaz.
Caius Lucilius com Caroline Roque
Assessoria de Imprensa do HC Unicamp
