O Núcleo de Voluntários do Hospital de Clínicas (Nuvohc), completou 22 anos de existência e atendeu nesse período mais de 100 mil pessoas. Criado entre parceria do Serviço Social do HC e grupo de senhoras de Barão Geraldo, o Núcleo fornece emergencialmente insumos que pacientes necessitam, até que sejam incluídos em algum programa de proteção social.
Voltado à assistência dos pacientes do hospital e seus familiares, o Núcleo trabalha com a captação de recursos (medicamentos, cesta básica, transporte, colchões), através de um bazar permanente que comercializa doações recebidas. Confecção e venda de artesanato, parcerias com a iniciativa privada e a promoção de eventos beneficentes integram as atividades.
“O Núcleo garante acesso de pacientes aos recursos necessários para efetivar o tratamento e transformou o auxílio não em caridade, mas em direito”, afirma a diretora do Serviço Social do HC, Maria Rita Fraga Sthal. Dessa forma, garante ela, o paciente volta para casa em condições adequadas.
A notificação de pacientes carentes acontece por meio da demanda espontânea, quando procuram por informações e orientações; por demanda encaminhada de profissionais das enfermarias e UTIs do hospital ou por entrevistas periódicas nos locais de internação, com familiares e pacientes.
Posteriormente é realizada uma avaliação social do caso, para que o Núcleo faça a captação do que é preciso. O Serviço Social acompanha o repasse ao paciente e se responsabiliza por ajuda-lo a participar de um programa social permanente.
Casos recorrentes envolvem a compra do medicamento para um paciente que está saindo de alta, por exemplo. A quantidade entregue é a suficiente para o período em que ele aguardará a continuidade da assistência pelo município de origem.
Maria Rita relembra um caso em que a assistência fugiu dos padrões de costume. “Era um caso de transplante hepático, em que o paciente precisava que a casa estivesse adequada à sua volta. O Nuvohc então conseguir a doação de materiais de construção para a reforma da casa”, revela.
Em relação ao que mudou durante esses 22 anos, ela ressalta que a contratação de uma assistente social para atuar no Nuvohc melhorou a interlocução com o HC e profissionalizou o processo técnico de assistência.
“Queremos agradecer imensamente este grupo de voluntários, que sob diferentes formas ao longo desses 22 anos, tem garantido o acesso aos recursos necessários à efetivação do tratamento”, enfatiza.
Mas acredita que ainda há o que melhorar, como a necessidade de uma sede própria, ou de um Centro de Vivência aos pacientes, dedicado ao acolhimento e acomodação daqueles que passam horas nas áreas externas do hospital. “Este projeto é o nosso sonho”, completa.
A equipe do Núcleo é composta por 36 pessoas atualmente e os interessados em ajudar podem atuar como voluntários, parceiros ou patrocinadores, doando utensílios e roupas para o bazar ou ainda, como sócio contribuinte. Mais informações no site do NUVOHC http://www.hc.unicamp.br/nuvohc/index.shtml ou através do e-mail nuvohc@hotmail.com.
Voltado à assistência dos pacientes do hospital e seus familiares, o Núcleo trabalha com a captação de recursos (medicamentos, cesta básica, transporte, colchões), através de um bazar permanente que comercializa doações recebidas. Confecção e venda de artesanato, parcerias com a iniciativa privada e a promoção de eventos beneficentes integram as atividades.
“O Núcleo garante acesso de pacientes aos recursos necessários para efetivar o tratamento e transformou o auxílio não em caridade, mas em direito”, afirma a diretora do Serviço Social do HC, Maria Rita Fraga Sthal. Dessa forma, garante ela, o paciente volta para casa em condições adequadas.
A notificação de pacientes carentes acontece por meio da demanda espontânea, quando procuram por informações e orientações; por demanda encaminhada de profissionais das enfermarias e UTIs do hospital ou por entrevistas periódicas nos locais de internação, com familiares e pacientes.
Posteriormente é realizada uma avaliação social do caso, para que o Núcleo faça a captação do que é preciso. O Serviço Social acompanha o repasse ao paciente e se responsabiliza por ajuda-lo a participar de um programa social permanente.
Casos recorrentes envolvem a compra do medicamento para um paciente que está saindo de alta, por exemplo. A quantidade entregue é a suficiente para o período em que ele aguardará a continuidade da assistência pelo município de origem.
Maria Rita relembra um caso em que a assistência fugiu dos padrões de costume. “Era um caso de transplante hepático, em que o paciente precisava que a casa estivesse adequada à sua volta. O Nuvohc então conseguir a doação de materiais de construção para a reforma da casa”, revela.
Em relação ao que mudou durante esses 22 anos, ela ressalta que a contratação de uma assistente social para atuar no Nuvohc melhorou a interlocução com o HC e profissionalizou o processo técnico de assistência.
“Queremos agradecer imensamente este grupo de voluntários, que sob diferentes formas ao longo desses 22 anos, tem garantido o acesso aos recursos necessários à efetivação do tratamento”, enfatiza.
Mas acredita que ainda há o que melhorar, como a necessidade de uma sede própria, ou de um Centro de Vivência aos pacientes, dedicado ao acolhimento e acomodação daqueles que passam horas nas áreas externas do hospital. “Este projeto é o nosso sonho”, completa.
A equipe do Núcleo é composta por 36 pessoas atualmente e os interessados em ajudar podem atuar como voluntários, parceiros ou patrocinadores, doando utensílios e roupas para o bazar ou ainda, como sócio contribuinte. Mais informações no site do NUVOHC http://www.hc.unicamp.br/nuvohc/index.shtml ou através do e-mail nuvohc@hotmail.com.
Histórico
O Nuvohc é uma instituição que, desde 1992, viabiliza a assistência social aos usuários que procuram auxílio no Serviço Social do Hospital de Clínicas. Responsabiliza-se pelo custeio de medicamentos não padronizados; alimentos para portadores de patologias, cujo tratamento implica numa alimentação adequada e específica, bem como o leite, alimento indispensável em se tratando de recuperação, principalmente das crianças.
Também adquirem e repassam prótese/órtese e equipamentos especiais que são utilizados na recuperação domiciliar de doentes, como colchão de água, aspirador; passagens para o retorno ao local de origem, tendo em vista que a população usuária, em torno de 60%, vem de outros municípios; humanização do ambiente hospitalar, promovendo atividades em datas comemorativas (Páscoa, Dia do Idoso, Dia das Crianças, Natal).
Tem como alvo o paciente e família carente que utiliza os serviços do HC, tanto em nível emergencial, ambulatorial e de internação e que encontra dificuldades concretas para viabilização do mesmo.
Atende uma parte significativa da população adulta em idade produtiva, seguida de crianças, adolescentes e idosos. Também dá cobertura à população de rua, que pelas características necessita sempre de suporte para o tratamento, pois não possui vínculos familiares.
Também adquirem e repassam prótese/órtese e equipamentos especiais que são utilizados na recuperação domiciliar de doentes, como colchão de água, aspirador; passagens para o retorno ao local de origem, tendo em vista que a população usuária, em torno de 60%, vem de outros municípios; humanização do ambiente hospitalar, promovendo atividades em datas comemorativas (Páscoa, Dia do Idoso, Dia das Crianças, Natal).
Tem como alvo o paciente e família carente que utiliza os serviços do HC, tanto em nível emergencial, ambulatorial e de internação e que encontra dificuldades concretas para viabilização do mesmo.
Atende uma parte significativa da população adulta em idade produtiva, seguida de crianças, adolescentes e idosos. Também dá cobertura à população de rua, que pelas características necessita sempre de suporte para o tratamento, pois não possui vínculos familiares.
Serviço Social
O Serviço Social do HC desde 1986 participa ativamente na consolidação de um processo assistencial comprometido com as necessidades da população usuária que busca atendimento.
A área atua de acordo com marcos conceituais e legais do Sistema Único de Saúde (SUS), Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). O objetivo é abandonar a caridade na direção da implantação de uma Política Social fundada no direito e na cidadania.
Atua nos ambulatórios, Unidade de Emergência Referenciada (UER) e enfermarias, com atenção continuada junto a população usuária com demanda eletiva e de urgência, buscando alternativas de intervenção apesar da escassez de recursos sócio-assistenciais de Campinas e região.
A área atua de acordo com marcos conceituais e legais do Sistema Único de Saúde (SUS), Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). O objetivo é abandonar a caridade na direção da implantação de uma Política Social fundada no direito e na cidadania.
Atua nos ambulatórios, Unidade de Emergência Referenciada (UER) e enfermarias, com atenção continuada junto a população usuária com demanda eletiva e de urgência, buscando alternativas de intervenção apesar da escassez de recursos sócio-assistenciais de Campinas e região.
Caius Lucilius com Caroline Roque
Assessoria de Imprensa do HC Unicamp