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A Divisão de Engenharia e Manutenção (DEM) do Hospital de Clínicas da Unicamp trocou pouco mais de 40% das antigas rede de esgoto de ferro fundido por tubulações e conexões de PVC. Os serviços estão acontecendo gradualmente, para não comprometer a rotina do hospital. Nos últimos quatro anos, foram cerca de 1000 metros de substituições pelas tubulações obsoletas, danificadas e corroídas ao longo de três décadas desde a inauguração do hospital. O tempo de vida útil do PVC é superior a 50 anos.

De acordo com o engenheiro Sérgio Lacerda, diretor da Divisão de Engenharia e Manutenção do HC, junto com as obras de troca da rede de esgoto de ferro fundido por material moderno e mais resistente, a divisão está fazendo a modulação do sistema. “Com isso teremos um maior controle na distribuição da rede, podendo interromper a distribuição num determinado setor para manutenção, sem prejudicar os demais”, explica Lacerda.

Com as mudanças, o HC reduz os pedidos de manutenção em rompimentos e vazamentos constantes, que chegavam a mais de 15 ocorrências de grande porte em 2010. Outra dificuldade das antigas redes de esgoto de ferro fundido é o acesso. Em edificações dos anos 70, como o HC, o acesso às redes é mais difícil nos trechos embutidos em alvenaria e dentro de canaletas e rebaixos de pisos.

Há situações mais favoráveis, diz Lacerda, em que boa parte das tubulações horizontais se aloja dentro de forros falsos de gesso, cujo acesso para substituição é facilitado e o reparo é rápido e de baixo custo. Outra situação favorável é aquela em que tubos verticais correm dentro de dutos apropriados, tecnicamente conhecidos como “shafts”, bastando remover a tampa para ter pleno acesso à tubulação.

Outras desvantagens e inconvenientes dos tubos metálicos são a elevada condutividade térmica; maior peso; menor facilidade de manuseio; maior dificuldade de execução das juntas rosqueadas ou soldadas; baixa flexibilidade e elasticidade; elevada transmissão acústica (ruído); susceptibilidade à corrosão e maior facilidade para acumulação de depósitos por corrosão, suspensões e precipitação.

Caius Lucilius com Caroline Roque
Assessoria de Imprensa do HC Unicamp

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