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A Unicamp, em parceria com a Prefeitura de Campinas e com o apoio da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), promove uma nova proposta de ação para celebrar o Dia Mundial do Diabetes: a “Semana de Alerta e Combate ao Diabetes”, que vai de 7 a 14 de novembro. O novo formato atende ao chamado da SBD para aproveitar todos os esforços das instituições em prol da população. “Em um único dia, o público não teria tempo hábil para desfrutar de todas as ações que a SBD organizará”, explica Walter Minicucci, médico assistente da Disciplina de Endocrinologia da Faculdade de Medicina da Unicamp.

A “Semana de Alerta e Combate ao Diabetes” englobará ações para todos os públicos, entre elas: luz azul (cor da campanha mundial) para iluminar alguns pontos da cidade de Campinas como a Torre do Castelo, o Parque Municipal, o Hospital de Clínicas e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); orientações de médicos para a população; blitz de saúde, com exames de glicemia, teste de índice de massa corpórea (IMC) e pressão arterial; apresentações educativas de teatro e mutirão com a instalação de uma “Estação da Saúde” para os interessados, que poderão participar de uma caminhada no Parque Taquaral.

De acordo com a Federação Internacional do Diabetes (IDF, sigla em inglês), estima-se que hoje existam cerca de 250 milhões de pessoas com diabetes no mundo e esse número deve chegar a 380 milhões em 2025. O avanço da doença, especialmente do diabetes tipo 2, deve-se ao aumento dos índices de obesidade e sedentarismo entre a população de modo geral. “As pessoas com excesso de gordura no corpo, principalmente aquela concentrada na região abdominal, precisam emagrecer para diminuir os riscos de desenvolver o diabetes tipo 2”, detalha Minicucci. “Para os homens, o ideal é manter a medida da cintura abaixo dos 100 cm, já para as mulheres, o melhor é a medida abaixo dos 82 cm”, afirma o médico.

A prevenção e o tratamento do diabetes é fundamentada, principalmente, no exercício físico e na boa alimentação, que consiste em adequar as preferências individuais com a quantidade e qualidade dos alimentos que farão parte da dieta habitual. Na sexta-feira (11-11), haverá atividades de cálculo de IMC e orientações sobre o pé diabético e a glicemia capilar. A cor azul foi escolhida simbolicamente pela Organização Mundial de Saúde e pela Federação Internacional do Diabetes como um símbolo de união mundial pela causa.

O diabetes é uma das doenças que mais avança sobre a população mundial e está classificado em vários tipos, entre eles, o Tipo 1 que atinge em média 5% da população e afeta, na maioria dos casos, crianças e adolescentes. Os principais sintomas são: sede excessiva, rápida perda de peso e fome exagerada. O Tipo 2 é o principal, estima-se que cerca de 90% dos doentes sofrem com este tipo. Os sintomas são os mesmos do tipo 1, porém, menos evidentes.

Caius Lucilius e Jéssica Kruckenfellner
Assessoria de Imprensa do HC Unicamp

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