O HC iniciou a instalação das primeiras placas do novo projeto de sinalização do hospital. O projeto foi desenvolvido, a pedido da superintendência, pelo Escritório Modelo do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unicamp (EMOD) que também está responsável pela criação do novo projeto arquitetônico e paisagístico da nova área de convivência na entrada do hospital abrangendo a praça da rotatória, a cantina externa, os balcões de recepção e a reforma dos auditórios. A segunda fase começa ainda nesse semestre.
O projeto é coordenado pelos professores Leandro Medrano, Grabriela Celani e a arquiteta Julia Spinelli da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Unicamp. Segundo a aluna Tainá Ceccato as cores foram escolhidas de acordo com a cromoterapia, que estuda o efeito psicológico que cada cor exerce sobre as pessoas. “O amarelo tem um efeito estimulante e traz a sensação de que tudo correrá bem, por isso foi designado para a área de Pronto Socorro”, completou Tainá. As áreas foram definidas por uma divisão de espaço físico, os “setores”, visando facilitar a organização do espaço.
“Para distribuir as cores pelo hospital, nós fizemos estudos colorindo cada área, cada serviço, cada sala do hospital com a cor que lhe fosse mais adequada”, explicou Tainá. Em uma segunda etapa foi verificado em nível vertical nos 6 andares do hospital, qual a cor predominante em cada setor, visto que não seria possível contemplar cada serviço individualmente buscando manter uma unidade visual. “Foram tomados alguns cuidados para que as cores formassem um círculo cromático pelo HC, seguindo uma sequência lógica entre cor e espaço, de forma a facilitar a localização espacial”, afirmou Tainá Ceccato.
A sinalização existente no HC existe desde a inauguração em 1985 e por isso, não contempla certas informações ou informa certos serviços que se encontram em outros locais do HC. O hospital se beneficia com o projeto à medida em que se moderniza e se atualiza. “O novo projeto incorpora essa flexibilidade inerente ao hospital: as informações das placas podem ser trocadas facilmente caso um serviço mude de lugar”, esclarece a arquiteta Julia Spinelli. Isso ainda não pode ser percebido na área teste, pois, para a realização da mesma, foi utilizado um material mais barato do que os materiais pretendidos para a versão final, como forma de obter um retorno sobre o projeto, por um custo menor.
A atualização facilita que o paciente encontre locais sem o auxilio de outras pessoas e de maneira mais rápida, o que otimiza o tempo das pessoas dentro do hospital e acelera o fluxo pelos corredores. “Além disso, o projeto apresenta uma melhora com relação às faixas no chão: requerem muito menos manutenção, dão a informação precisa de que o paciente necessita, evitando que ele precise pedir informações ao chegar no final da faixa”, completou Tainá.
O projeto ainda trabalha com dois signos, o escrito e a cor, contemplam quaisquer necessidades visuais especiais que um paciente possa vir a ter. “A etapa agora é de pequenas modificações no projeto, para corrigir algumas questões que ainda não foram contempladas, não há ainda uma data estabelecida para a conclusão do projeto” afirmou a aluna. Integram a equipe responsável pela nova sinalização os alunos André Soares, Daniel Nani, Daniel Turczyn, Gabriela Ortega, Giusepe Filocomo, Henrique Rizzi, Isabela Sancho, Luciane Tomiyasu, Natália Amgarten e Tainá Ceccato.
Caius Lucilius e Yasmine de Souza
Assessoria de Imprensa do HC Unicamp