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Emenda parlamentar viabiliza aquisição de aspirador ultrassônico para neurocirurgias

Equipamento de última geração foi incorporado ao parque tecnológico do HC

Ultrassom de última geração para neurocirurgia

O Centro Cirúrgico do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp incorporou no seu parque tecnológico um novo equipamento para realização de neurocirurgias. Trata-se do aspirador ultrassônico da marca Sonoca adquirido por R$ 338.566,00 por meio de uma emenda parlamentar apresentada pelo deputado federal Paulo Freire. As tecnologias disponíveis no equipamento permitem ao cirurgião fragmentar, aspirar e irrigar estruturas rígidas, órgãos ou tecidos doentes (tumores), preservando vasos e nervos adjacentes à área visada, evitando sangramentos desnecessários e reduzindo significativamente o risco de lesão em áreas eloquentes.

“A grande vantagem do uso do aspirador ultrassônico é o fato de ter cirurgias limpas e visualmente mais fáceis de trabalhar, contribuindo com um procedimento mais eficiente, já que permite incisões precisas sem o uso de corrente elétrica de alta frequência, cortes com pouco ou nenhum sangramento, coagulação sem fumaça, sem carbonização dos tecidos e consecutivamente geração de odores”, explica o professor Enrico Ghizoni, coordenador da neurocirurgia no HC da Unicamp.

Fabricado pela empresa alemã Söring, uma das líderes mundial na fabricação de equipamentos cirúrgicos de precisão por ultrassom, essa é a segunda unidade da marca incorporada ao parque tecnológico do hospital que já usava outro aparelho nas cirurgias hepáticas. O equipamento da Sonoca é de fácil manuseio e transporte por ser compacto e vem equipado com ponteiras de diferentes calibres e comprimento, permitindo ao neurocirurgião trabalhar com precisão em campos profundos e com pouco espaço, além de ponteiras para dissecção óssea fina. Todas são reconhecidas automaticamente após a conexão e as frequências são de 20 a 60 Khz.

Ainda segundo o neurocirurgião do HC da Unicamp, a tecnologia do aparelho combina a ação do aspirador cirúrgico com a potência do ultrassom, que garante ao cirurgião uma maior preservação das funções neurológicas e tecidos saudáveis do paciente, além de contribuir para um pós-operatório mais rápido e, consequentemente, com menos risco de complicações.

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