A área de Dermatologia do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp participou em dezembro do combate contra o câncer de pele e em janeiro do combate à hanseníase. As cores laranja e roxo simbolizam as campanhas. As ações aconteceram dentro e fora do HC da Unicamp.
Em Campinas, a Dermatologia do HC da Unicamp participou do mutirão no Hospital Mario Gatti que atendeu 331 pacientes com 80 casos suspeitos de câncer de pele. Desses casos suspeitos, 40 pacientes já realizaram cirurgias e biópsias no início de janeiro.
“O diagnóstico precoce do câncer de pele é curativo na grande maioria dos casos e a educação em saúde, estimulando o uso de protetor solar diariamente e o autoexame da pele podem mudar o rumo do tratamento”, diz Thaís Buffo, dermatologista do HC da Unicamp e responsável pela campanha em Campinas.
Além do mutirão de atendimentos, a Dermatologia realizou outras ações no HC Unicamp como parte do Dezembro Laranja. A ação aconteceu no ambulatório de Dermatologia, localizado no terceiro andar do hospital, com o apoio e participação da equipe médica e de enfermagem.
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No mês de janeiro houve ações de conscientização e combate à hanseníase com rodas de conversas no ambulatório de Dermatologia do HC da Unicamp, no terceiro andar do hospital, palestras para a equipe de saúde, aulas ministradas pela enfermagem aos pacientes e distribuição de materiais informativos, além da visita dos alunos do quinto ano de Medicina ao antigo Asilo Colônia Pirapitingui, atual Hospital de Reabilitação Francisco Ribeiro Arantes, em Itu, que abrigava pessoas com hanseníase.
De acordo com Andréa Eloy, médica dermatologista do HC da Unicamp e professora da disciplina de Dermatologia da FCM, a visita proporcionou um resgate histórico sobre o tratamento da hanseníase no Brasil, permitindo que os estudantes conhecessem a estrutura dos antigos leprosários e ouvissem relatos de ex-moradores, que tiveram suas vidas impactadas pelo isolamento compulsório da doença até o final da década de 1960.
“A principal forma de combater o estigma à hanseníase é conhecer a doença, informar à população e aos profissionais de saúde sobre sua alta prevalência e estimular o diagnóstico precoce”, disse Andréa.
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A programação incluiu, ainda, a exibição de vídeos e documentários sobre o tema nas salas de aula da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), ampliando a discussão sobre a hanseníase entre estudantes e profissionais da saúde.