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Pílulas musicais

Nos dias 16 e 17 de fevereiro, o Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp recebeu o projeto Pílulas Musicais – uma experiência musical de paz, conexão e bem-estar por meio da música estética – com a apresentação da musicista Sabrina Tassa e da violinista Juliana Costa. Cantado em sânscrito – língua antiga usada na Índia em práticas meditativas – o objetivo é usar o poder da música como remédio vibracional.

“Pesquisas feitas em universidades espanholas e até mesmo pela NASA mostram que essas canções têm o poder de aumentar a massa cinzenta do cérebro, a concentração e o raciocínio. Há estudos que indicam a possibilidade dessas músicas retardarem o Alzheimer e outras doenças degenerativas”, explicou Aline Nunes Matias, produtora do projeto Pílulas Musicais.

Sabrina contou que uma experiência pessoal ocorrida há dois anos impulsionou o projeto. Um amigo sofrera um grave acidente e ficara internado, em coma, no CTI de um famoso hospital de Belo Horizonte, Minas Gerais. Cada visitante tinha dois minutos para visitar o paciente, conforme orientação dos médicos.

Aline Nunes Matias, produtora do projeto Pílulas Musicais

Como já era de conhecimento da cantora conforme relatos que ouvira em suas viagens à Índia de que era possível tirar uma pessoa do coma usando melodias em sânscritos, ela entrou com seu violão e começou a cantar. O que eram dois minutos viraram duas horas. O amigo não saiu do coma e não resistiu aos graves ferimentos, mas a experiência resultou num convite.

“Os médicos e enfermeiras relataram que as músicas serenaram o ambiente, deixando todos mais calmos e felizes, inclusive os pacientes. E me pediram para voltar toda a semana para tocar para eles. E daí surgiu a ideia de levar essa experiência para outros hospitais”, contou Sabrina.

O HC da Unicamp foi um dos primeiros hospitais a receber o projeto, que tem o incentivo da Lei Rouanet do Ministério da Cultura. Para Cristiano Silva, diretor da Divisão de Recursos Humanos, “trazer a cultura para dentro do hospital é uma forma de ajudar a diminuir a pressão que os profissionais da saúde estão sujeitos no seu dia a dia de trabalho ao lidarem com situações que envolvem seres humanos em momentos de fragilidade”.

“O HC da Unicamp é um hospital muito conceituado e é uma honra estar aqui. Espero que tenham gostado e usem as canções como um gatilho para experiências positivas. No final do projeto, quem tiver interesse poderá aprender algumas canções com a Sabrina”, revelou Aline, agradecendo e entregando a todos um pequeno marcador de páginas com um trecho da canção 342, que diz: No mundo, produza mais Luz. Nos corações oprimidos, despeje Seu néctar. Seu amor conclamando todos com o chamado, de seguirem em frente com as cabeças erguidas.

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