Aumento de casos de COVID-19 na Unidade de Emergência do HC suspende internações para cirurgias eletivas


A superintendência do HC da Unicamp suspendeu até o próximo dia 09 de dezembro (quarta-feira), todas as internações e cirurgias eletivas em função do aumento de casos de pacientes com COVID-19. A medida é preventiva e todos pacientes já internados estão com as cirurgias programadas mantidas. Também estão garantidas as cirurgias oncológicas e de urgência.

Os motivos da medida foram apresentados em uma coletiva de imprensa com o superintendente do hospital, professor Antonio Gonçalves de Oliveira Filho. Ele explicou que o motivo é que desde 28 de outubro o hospital não mantém a estrutura que foi exclusiva para o pico da pandemia. Nesse período, o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Saúde credenciaram 37 leitos de UTI, totalizando 63 leitos exclusivos para coronavírus.

“Nas últimas duas semanas registramos um aumento de pacientes com COVID-19 internados em nossa Unidade de Urgência e Emergência, e como já não dispomos da estrutura de UTI e enfermarias que existiu durante seis meses, tivemos que tomar a medida que será avaliada diariamente”, esclareceu Oliveira Filho. O superintendente reforçou que a UER dispõem de duas áreas de atendimento com fluxos distintos, uma delas exclusiva para pacientes com coronavírus com 10 leitos.

Um dia anterior à medida a UER abrigava 14 pacientes com coronavírus. “Com a suspensão de eletivas as altas médicas liberam vagas para internações e desafoga a UER”, explicou. Antonio Gonçalves de Oliveira Filho lembrou aos jornalistas que o HC da Unicamp é referência na Região para esses casos e que atualmente já disponibiliza sete leitos de UTI para pacientes com coronavírus.

Segundo o superintendente, o HC da Unicamp já teve a autorização de recredenciamento imediato de 10 leitos de UTI e até o final do ano outros 10, totalizando 20 leitos exclusivos para o novo coronavírus. “Sempre lembrando que um leito de UTI para COVID-19 representa um custeio diferenciado em função da complexidade da doença, que exige tempo maior de sedação, medicamentos e na maioria das vezes, hemodiálise”, comentou  Oliveira Filho.

Caius Lucilius – Assessoria de Imprensa HC