O Hospital de Clínicas da Unicamp adquiriu um novo Sistema de Contra-Pulsação Aórtica, também conhecido como balão intraaórtico (BIA). Com isso, o hospital passa a ter três equipamentos deste porte e possibilita atender mais pacientes com infarto do miocárdio que desenvolve uma complicação grave, conhecida como choque cardiogênico (o coração possui alguma disfunção acarretando queda significativa da pressão arterial e por isso funciona de forma precária).
O equipamento da empresa norte-americana Arrow International, especializada em aparelhos de assistência médica, foi adquirido pelo hospital por meio de emenda parlamentar do orçamento da União do deputado federal Paulo Freire (PR-SP). O valor total do investimento foi de R$156.800,00. O BIA é controlado por um computador acoplado a um monitor cardíaco para aumentar o desempenho do coração, facilitando sua função de bombear.
O cardiologista do HC, Carlos Lavagnoli explica que o balão intra aórtico tem o objetivo de aliviar a carga do coração e melhorar o fluxo sanguíneo para as artérias coronárias. “O balão faz um movimento de contrapulsação, ou seja, quando o coração insufla, o balão contrai e quando o coração relaxa, o balão infla. O objetivo do BIA é dar ao paciente uma assistência de circulação mecânica temporária, ele jamais utilizará o equipamento a longo prazo ou de forma definitiva”, afirma o cirurgião cardíaco.
Este dispositivo atende pacientes internados nas UTIs, Unidade Coronária e no Centro Cirúrgico, principalmente aqueles que tiveram um choque cardiogênico ou pacientes que estão aguardando e/ou vão realizar um transplantes cardíaco. “Eu costumo dizer que o balão intra aórtico é uma ponte para recuperação ou para um transplante. Ele auxilia o paciente e faz com que o médico decida qual é o tratamento mais adequado a se realizar”, esclarece Lavagnoli.
De acordo com Lavagnoli, o uso do BIA é recomendado para situações consideradas de alta complexidade como pacientes com entupimento da coronária, complicações mecânicas decorrentes de um infarto, insuficiência aguda de válvula mitral e também em transplantes de coração. O BIA é introduzido por uma artéria calibrosa, a artéria femoral, localizada na região da virilha.
Contudo, o cirurgião ressalta que não são todos os pacientes com problemas cardíacos que fazem uso deste aparelho. Pacientes com insuficiência na válvula aórtica e com doenças arteriais da aorta, por exemplo, são contraindicados a utilizar este dispositivo.
O equipamento da empresa norte-americana Arrow International, especializada em aparelhos de assistência médica, foi adquirido pelo hospital por meio de emenda parlamentar do orçamento da União do deputado federal Paulo Freire (PR-SP). O valor total do investimento foi de R$156.800,00. O BIA é controlado por um computador acoplado a um monitor cardíaco para aumentar o desempenho do coração, facilitando sua função de bombear.
O cardiologista do HC, Carlos Lavagnoli explica que o balão intra aórtico tem o objetivo de aliviar a carga do coração e melhorar o fluxo sanguíneo para as artérias coronárias. “O balão faz um movimento de contrapulsação, ou seja, quando o coração insufla, o balão contrai e quando o coração relaxa, o balão infla. O objetivo do BIA é dar ao paciente uma assistência de circulação mecânica temporária, ele jamais utilizará o equipamento a longo prazo ou de forma definitiva”, afirma o cirurgião cardíaco.
Este dispositivo atende pacientes internados nas UTIs, Unidade Coronária e no Centro Cirúrgico, principalmente aqueles que tiveram um choque cardiogênico ou pacientes que estão aguardando e/ou vão realizar um transplantes cardíaco. “Eu costumo dizer que o balão intra aórtico é uma ponte para recuperação ou para um transplante. Ele auxilia o paciente e faz com que o médico decida qual é o tratamento mais adequado a se realizar”, esclarece Lavagnoli.
De acordo com Lavagnoli, o uso do BIA é recomendado para situações consideradas de alta complexidade como pacientes com entupimento da coronária, complicações mecânicas decorrentes de um infarto, insuficiência aguda de válvula mitral e também em transplantes de coração. O BIA é introduzido por uma artéria calibrosa, a artéria femoral, localizada na região da virilha.
Contudo, o cirurgião ressalta que não são todos os pacientes com problemas cardíacos que fazem uso deste aparelho. Pacientes com insuficiência na válvula aórtica e com doenças arteriais da aorta, por exemplo, são contraindicados a utilizar este dispositivo.
Transplantes – Segundo o cirurgião cardíaco, o balão é muito eficiente nos transplantes cardíacos, podendo ser utilizado antes, durante e após a cirurgia. Entretanto, ressalta que também não são todos os pacientes que irão ser transplantados que farão uso do BIA.
“O balão é excelente para o transplante de coração, mas depende muito da necessidade. Tem pacientes que aguardam a cirurgia em casa e outros em que o coração está funcionando de forma muito debilitada, neste último caso pode ser necessário o uso do balão.
Já durante o transplante, a pressão arterial pode cair, e também pode se fazer o uso do balão para aliviar a carga do coração. E em outros casos, após a cirurgia, o coração possui alguma disfunção ou não reage de forma positiva de imediato, nesta situação o balão auxilia no bombeamento do sangue”, afirma Lavagnoli. O HC da Unicamp já realizou mais de 70 transplantes cardíacos.
Já durante o transplante, a pressão arterial pode cair, e também pode se fazer o uso do balão para aliviar a carga do coração. E em outros casos, após a cirurgia, o coração possui alguma disfunção ou não reage de forma positiva de imediato, nesta situação o balão auxilia no bombeamento do sangue”, afirma Lavagnoli. O HC da Unicamp já realizou mais de 70 transplantes cardíacos.
Caius Lucilius com Gabriela Troian – Assessoria de Imprensa HC