Chefe da Disciplina de Cardiologia 
Prof. Dr. José Roberto Matos Souza
 
Corpo clínico docente
Prof. Dr. Andrei Carvalho Sposito
Prof. Dr. Kleber Gomes Franchini (comissionado)
Prof. Dr. Márcio Jansen de Oliveira Figueiredo
Prof. Dr. Otávio Rizzi Coelho
Prof. Dr. Otávio Rizzi Coelho Filho
Prof. Dr. Wilson Nadruz Júnior
 

A disciplina de Cardiologia do HC é formada por docentes e médicos que diagnosticam e tratam as doenças do coração. É a especialidade da medicina que avalia a capacidade, pesquisa, previne e trata as doenças e anormalidades que afetam o coração bem como, as grandes artérias e veias do corpo humano que formam, juntamente com o coração, o chamado Sistema Cardiovascular.
 

Além do acompanhamento de casos graves, a disciplina também dá encaminhamento aos procedimentos que necessitam de tratamento cirúrgico cardiovascular mais complexo, como a revascularização do miocárdio (pontes de safena ou mamária) ou transplantes cardíacos. São cerca de 300 cirurgias cardiovasculares por ano, 200 implantes de marcapasso e cerca de 1200 cateterismos/ano.
 

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia há 20 anos, as doenças cardiovasculares eram a terceira causa de morte no país, hoje é a primeira. Poucas pessoas acreditam que os hábitos atuais terão conseqüências daqui a 15 ou 20 anos. Não fumar, caminhar e manter o peso reduzem muito os riscos futuros.
 

Nos últimos anos é provável que a cardiologia, junto com a genética e a biologia molecular tenham sido os capítulos médicos do conhecimento humano que mais se desenvolveram e nos quais se expressaram os verdadeiros “milagres” que alçaram a vida média e a qualidade de vida a patamares nunca antes atingidos.
 

A prevenção das doenças cardiovasculares através da atuação sobre os fatores de risco como: hipertensão, altas taxas de colesterol, diabetes e tabagismo, têm conseguido na atualidade uma espetacular reversão na curva da mortalidade das doenças cardíacas, já se colocando como primeiro e fundamental plano de quaisquer tratamentos cardiológicos.
 

No Brasil, cerca de 40% dos adultos estão com o colesterol alterado, ou seja, com o LDL (“mau” colesterol) acima de 120 mg/dl. Esse resultado aparece num estudo feito pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Nos EUA, cerca de 35% dos adultos têm o colesterol alterado.
 

A atuação no sentido de prevenir novas doenças ou evitar a piora do quadro de pacientes que já possuem qualquer alteração cardíaca, também tem sido alvo de uma verdadeira revolução, seja através de drogas – cada vez mais eficientes e com menos riscos – ou através de estratégias não medicamentosas como a reabilitação cardiovascular; a revolução nutricional e as mudanças efetivas dos hábitos de vida.
 

O desenvolvimento de novas ferramentas diagnósticas, através de exames cada vez mais sensíveis, específicos e seguros para os pacientes, são aliados expressivos na luta contra a mortalidade cardiovascular em nossos dias. A ultra-sonografia, a medicina nuclear, a cineangiocoronariografia e a eletrofisiologia, são alguns exames que vêm alcançando níveis específicos, complexidade e eficiência, a ponto de se transformarem em verdadeiras sub-especialidades cardiológicas no arsenal cardiológico e terapêutico cardiovascular.

A cardiologia tem como objetivo preservar e/ou restaurar a saúde do coração de cada um de nós.