HC conquista prêmios por OPO, transplantes renais e hepáticos


As equipes do Hospital de Clínicas da Unicamp de transplante de rins, transplante de fígado e da Organização de Procura de Órgãos (OPO – HC Unicamp) conquistaram o prêmio “Destaque – Transplante e Captação de Órgãos 2016”, destinado aos hospitais e equipes que mais se destacaram na captação, notificação e realização de transplantes entre agosto de 2015 e agosto de 2016.

O evento foi promovido pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, nesta terça-feira, dia 27 de setembro. Dividido nas categorias de transplantes realizados, melhor Organização de Procura de Órgãos e melhor comissão intra-hospitalar, o prêmio foi concedido, no total, a nove hospitais, públicos e privados, localizados na capital e no interior do Estado. Receberam os prêmios em São Paulo Marilda Nazale (Transplante renal), Elaine Cristina de Ataíde (Transplante hepático) e Helder Zambelli (OPO).

Na categoria transplantes de órgãos feitos em hospitais do interior, o prêmio por transplante de rim foi concedido ao Hospital das Clínicas da Unicamp (125) que também garantiu a premiação pelo número de transplantes de fígados realizados (54). Já a premiação que contempla as Organizações de Procura de Órgãos (OPOs), a OPO HC-Unicamp assegurou no interior, a melhor colocação por seus 95 doadores viáveis (que tiveram pelo menos um órgão usado em transplante).

“Hoje, temos dez OPOs (Organizações de Procura de Órgãos) no Estado a fim de captar órgãos e tecidos, mas, por vezes, por falta de diálogos sobre o assunto, a família não autoriza a doação. É muito importante que, em vida, as pessoas deixem seus familiares cientes do desejo de doar seus órgãos após a morte”, disse David Uip, secretário de Estado da Saúde de São Paulo.

Setembro Verde
Em comemoração ao Dia Nacional de Doação de Orgãos e Tecidos (27 de setembro) e em alusão à campanha nacional denominada “Setembro Verde”, de conscientização sobre a importância da doação de órgãos, David Uip destacou que o estado de São Paulo é responsável, hoje, por 40% do total de transplantes do país. “Porém ainda há muito por se fazer e a conscientização da importância da doação de órgãos e tecidos é primordial para reduzirmos o tempo de espera por uma nova chance de vida”, reforçou Uip.

Caius Lucilius com Isabela Mancini – Assessoria de Imprensa HC

Fotos: William Pereira da Silva (SES)