O Hospital de Clínicas da Unicamp colocou em funcionamento no Centro Integrado de Nefrologia (CIN), 20 novas máquinas de hemodiálise, totalizando um investimento de R$ 475 mil. Os novos equipamentos foram adquiridos com recursos da Secretaria de Estado da Saúde e oferecem vários diferenciais tecnológicos e de qualidade ao usuário, como um sistema que possibilita a configuração de acordo com o perfil e a necessidade de cada paciente. As informações ficam armazenadas na própria máquina. Atualmente, o CIN atende cerca de 40 pacientes, entre adultos e crianças, que fazem tratamento com hemodiálise todo mês.
Entre as tecnologias embarcadas nos novos equipamentos está um sistema, que antes de iniciar cada terapia, testa automaticamente o circuito hidráulico, as bombas de fluxo sanguíneo, os sensores de pressão e temperatura. Outra novidade é um monitor de pressão, que garante a avaliação prévia da formação de coágulos, prevenindo problemas no fluxo sanguíneo. Após o preparo da terapia para receber o paciente, nos casos em que alguma complicação gera o atraso, o equipamento pode conservar a solução de diálise por até 1 hora, o que representa uma economia significativa de recursos, como água, energia e a própria solução da diálise.
“As novas máquinas fornecem uma avaliação da eficácia da diálise durante todo o procedimento. Isso nos permite ajustar a máquina durante a sessão do paciente”, explica Carolina Urbini dos Santos, médica nefrologista do CIN. Antes, o resultado da terapia de diálise podia ser avaliado apenas no final do procedimento. “A qualidade da assistência prestada e o resultado do tratamento melhoram consideravelmente”, completa.
O aparelho, diferente dos anteriores, pode realizar a própria desinfecção com uma programação ajustável. O painel de controle fornece indicadores de funcionamento, o que diminui o tempo gasto pelos técnicos na identificação e correção de problemas que afetem o uso da máquina. Isso reduz o tempo no qual a máquina fica parada e diminui atrasos que uma falha técnica pode ocasionar. “
Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia mostram que em 2012 mais de 97 mil pessoas realizavam tratamento de diálise por ano. Sendo 84% dessas terapias financiadas pelos Sistema Único de Saúde (SUS) e 16% pagas por outros convênios de saúde em todo o país. No CIN as principais doenças tratadas são a hipertensão, diabetes, litíase renal e glomerulonefrite. Existem três opções de tratamento para doenças renais, a hemodiálise, a diálise peritoneal e o transplante. “O tratamento indicado depende de alguns fatores, como o estágio da doença e a opção do paciente”, afirma a nefrologista.
Economia – Desde 2006 o HC está inserido nas Atas de Registro de Preços da Secretaria Estadual de Saúde, beneficiando-se dos preços reduzidos de produtos adquiridos em grande escala. Nesse modelo, um mesmo processo de licitação é aberto para diferentes hospitais que precisam dos mesmos equipamentos. Assim, a maior quantidade de itens adquiridos reduz o preço da compra. “O processo com atas diminui significativamente o nossos custos com tecnologias cada vez melhores para os usuários”, afirma o professor João Batista de Miranda Coordenador de Administração do HC. O valor da compra de máquinas de hemodiálise realizada neste ano é 50% menor em relação à aquisição feita em 2008.
Diálise – A diálise não trata a doença renal, mas substitui a função dos rins ao filtrar o sangue para retirar líquidos e toxinas como a uréia e a creatinina. Na hemodiálise essa filtragem é feita através de uma máquina na qual o sangue passa por um filtro e retorna ao paciente com uma quantidade menor de impurezas. E na diálise peritoneal, outro tipo de equipamento faz uma infusão e drena uma solução específica diretamente no abdome do paciente. Esse procedimento é realizado sem contato direto com o sangue. Uma sessão de diálise tem duração média de 4 horas, três vezes por semana.
CIN – O Centro Integrado de Nefrologia da Unicamp oferece cuidado completo ao paciente renal, iniciando o atendimento em ambulatórios especializados com diagnóstico precoce e acompanhamento em todas as fases da doença renal crônica. Além disso, o CIN é norteado para o desenvolvimento de novas tecnologias para o tratamento de pacientes renais, possibilitando o acesso a todas as modalidades terapêuticas como: diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD), diálise peritoneal automática (DPA), hemodiálise e o transplante renal. O HC é o único hospital na região que oferece atendimento a todos os estágios de doenças renais, desde doença renal leve até os transplantes.
Entre as tecnologias embarcadas nos novos equipamentos está um sistema, que antes de iniciar cada terapia, testa automaticamente o circuito hidráulico, as bombas de fluxo sanguíneo, os sensores de pressão e temperatura. Outra novidade é um monitor de pressão, que garante a avaliação prévia da formação de coágulos, prevenindo problemas no fluxo sanguíneo. Após o preparo da terapia para receber o paciente, nos casos em que alguma complicação gera o atraso, o equipamento pode conservar a solução de diálise por até 1 hora, o que representa uma economia significativa de recursos, como água, energia e a própria solução da diálise.
“As novas máquinas fornecem uma avaliação da eficácia da diálise durante todo o procedimento. Isso nos permite ajustar a máquina durante a sessão do paciente”, explica Carolina Urbini dos Santos, médica nefrologista do CIN. Antes, o resultado da terapia de diálise podia ser avaliado apenas no final do procedimento. “A qualidade da assistência prestada e o resultado do tratamento melhoram consideravelmente”, completa.
O aparelho, diferente dos anteriores, pode realizar a própria desinfecção com uma programação ajustável. O painel de controle fornece indicadores de funcionamento, o que diminui o tempo gasto pelos técnicos na identificação e correção de problemas que afetem o uso da máquina. Isso reduz o tempo no qual a máquina fica parada e diminui atrasos que uma falha técnica pode ocasionar. “
Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia mostram que em 2012 mais de 97 mil pessoas realizavam tratamento de diálise por ano. Sendo 84% dessas terapias financiadas pelos Sistema Único de Saúde (SUS) e 16% pagas por outros convênios de saúde em todo o país. No CIN as principais doenças tratadas são a hipertensão, diabetes, litíase renal e glomerulonefrite. Existem três opções de tratamento para doenças renais, a hemodiálise, a diálise peritoneal e o transplante. “O tratamento indicado depende de alguns fatores, como o estágio da doença e a opção do paciente”, afirma a nefrologista.
Economia – Desde 2006 o HC está inserido nas Atas de Registro de Preços da Secretaria Estadual de Saúde, beneficiando-se dos preços reduzidos de produtos adquiridos em grande escala. Nesse modelo, um mesmo processo de licitação é aberto para diferentes hospitais que precisam dos mesmos equipamentos. Assim, a maior quantidade de itens adquiridos reduz o preço da compra. “O processo com atas diminui significativamente o nossos custos com tecnologias cada vez melhores para os usuários”, afirma o professor João Batista de Miranda Coordenador de Administração do HC. O valor da compra de máquinas de hemodiálise realizada neste ano é 50% menor em relação à aquisição feita em 2008.
Diálise – A diálise não trata a doença renal, mas substitui a função dos rins ao filtrar o sangue para retirar líquidos e toxinas como a uréia e a creatinina. Na hemodiálise essa filtragem é feita através de uma máquina na qual o sangue passa por um filtro e retorna ao paciente com uma quantidade menor de impurezas. E na diálise peritoneal, outro tipo de equipamento faz uma infusão e drena uma solução específica diretamente no abdome do paciente. Esse procedimento é realizado sem contato direto com o sangue. Uma sessão de diálise tem duração média de 4 horas, três vezes por semana.
CIN – O Centro Integrado de Nefrologia da Unicamp oferece cuidado completo ao paciente renal, iniciando o atendimento em ambulatórios especializados com diagnóstico precoce e acompanhamento em todas as fases da doença renal crônica. Além disso, o CIN é norteado para o desenvolvimento de novas tecnologias para o tratamento de pacientes renais, possibilitando o acesso a todas as modalidades terapêuticas como: diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD), diálise peritoneal automática (DPA), hemodiálise e o transplante renal. O HC é o único hospital na região que oferece atendimento a todos os estágios de doenças renais, desde doença renal leve até os transplantes.
Caius Lucilius com Caroline Roque – Assessoria de Imprensa HC