Conteúdo principal Menu principal Rodapé

O HC da Unicamp foi o hospital no estado de São Paulo que mais realizou transplantes cardíacos em adultos em 2011, totalizando 13 procedimentos. HC de São Paulo e Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia – ambos da Capital – aparecem na seqüência. Para apresentar o balanço dos transplantes realizados em 2011, estarão presentes na coletiva o diretor da Faculdade de Ciências Médicas, prof. Mário Saad; o superintendente do HC, prof. Manoel Barros Bértolo; o coordenador do Serviço de Procura de Orgãos e Tecidos (SPOT), prof. Luiz Antônio da Costa Sardinha e o chefe da Área de Cardiologia prof. Otávio Rizzi Coelho com a equipe responsável pelo procedimentos cardíacos. O HC da Unicamp encerrou 2011, com 324 transplantes realizados.

Entre os destaques dos procedimentos no Hospital de Clínicas da Unicamp está a cardiologia, com um aumento de 110% nos transplantes de coração em relação a 2010, o maior volume desde 1998, quando começaram os procedimentos. Segundo o cirurgião cardíaco Orlando Petrucci, entre os 13 transplantes realizados, apenas um paciente veio a óbito devido a complicações não são derivadas do transplante. “O paciente faleceu catorze dias depois da cirurgia decorrente de complicações infecciosas”, esclarece Petrucci.

Um dos méritos para o aumento expressivo dos transplantes de coração foi do médico Carlos Lavagnoli que acompanhou os pacientes no pré e pós-operatório. Para o superintendente do HC, professor Manoel Bértolo, os números do Estado e da Unicamp demonstram a importância dos hospitais públicos de alta complexidade que são os mais realizam esses procedimentos pelo SUS e ainda a captação de órgãos já que recebem pacientes graves, principalmente vítimas de acidentes.

5000 transplantes – O Hospital de Clínicas da Unicamp atingiu no ano passado a marca de 5000 transplantes de órgãos e tecidos realizados desde 1984. Dos dez tipos de órgãos e tecidos que podem ser transplantados, o HC da Unicamp não realiza os de intestino, valva cardíaca, ossos e o de pulmões, esse último em fase final de adequação para começar neste ano.

Para o diretor da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), professor Mário Saad, a qualificação alcançada pelos profissionais da área de transplantes da Unicamp é comparável a dos melhores hospitais norte-americanos e europeus. “Em algumas especialidades nossos índices de produtividade superam os Estados Unidos, e a presença da Faculdade nessa capacitação humana, inclusive com muitas pesquisas, tem sido fundamental”, considera Saad.

Entre os órgãos que podem ser doados, o coração e o pulmão são os que possuem o menor tempo de preservação extra-corpórea: de 4 a 6 horas. Fígado e pâncreas vêm em seguida com tempo máximo para transplante de 12 a 24 horas e os rins podem levar até 48 horas para ser transplantados. Já as córneas podem permanecer em boas condições por até sete dias e os ossos até cinco anos.

Para conferir a tabela de transplantes, clique aqui

Caius Lucilius com Jéssica Kruckenfellner
Assessoria de Imprensa do HC Unicamp

Ir para o topo