Já está em pleno funcionamento na Medicina Nuclear do Hospital de Clinicas da Unicamp o novo desintômetro ósseo que determina a densidade óssea através da técnica de densitometria por DEXA (dual-energy X-ray absorptiometry). O equipamento permite aos médicos a detecção em poucos minutos, com rapidez e precisão, da densidade dos ossos em crianças e adultos. O resultado é comparado com padrões para idade e sexo e auxilia no tratamento médico. O investimento de R$ 105,920.00 mil foi da Secretária de Estado de Saúde de São Paulo.
A tecnologia do equipamento possibilita ainda, diagnosticar quadros de osteopenia ou de osteoporose, doenças nas quais a densidade e a quantidade de minerais são baixas, e o risco de fraturas é alto. Também é amplamente empregado na avaliação de lesõescausadas na coluna e no antebraço. Além disso, o equipamento possibilita um diagnóstico preciso da massa corpórea e a quantidade de gordura de um paciente também comparado com padrões para idade e sexo. Este aparelho indica ainda osriscos de fraturas e lesões. A Medicina Nuclear do HC atende uma média diária de 30 pessoas, a maioria mulheres em menopausa.
Segundo a médica Mariana Lima, da Medicina Nuclear do HC, a densitometria por DEXA é simples e indolor, e leva de dois a quatro minutos para ser realizada. “Um exame de corpo inteiro com o equipamento antigo demorava em torno de meia hora”, diz Mariana Lima. A máquina mede a densidade óssea detectando a extensão na qual os ossos absorvem fótons, que são gerados por níveis baixos de raios X (Fótons são partículas atômicas sem carga). As medidas da densidade mineral óssea são geralmente reportadas na concentração média de cálcio, nas áreas escaneadas pelo aparelho. A densidade óssea é mais comumente medida no quadril, do que na coluna ou punho.
Caius Lucilius e Mariana Nogueira Marciano
Assessoria de Imprensa do HC Unicamp