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O Laboratório de Anatomia Patológica modernizou a análise de biopsias através de novos equipamentos de preparação de tecidos. Estes aparelhos congelam e parafinam o material coletado durante cirurgias e em consultas ambulatoriais, o que auxilia na identificação de tumores ou patologias celulares.

Ao todo foram adquiridos quatro equipamentos para o laboratório, três criostatos e um histotécnico da marca americana Thermo Scientific, comprados com verba de emenda parlamentar do Orçamento da União do ex-deputado federal e atual prefeito de Campinas, Jonas Donizette. Com um investimento total de R$ 304.800,00, os criostatos do modelo HM 525 NX custaram R$ 71.600,00 cada e o histotécnico do modelo STP-120 foi comprado por R$ 90.000,00.

De acordo com a responsável pela área técnica dos laboratórios da Anatomia Patológica, Ana Cláudia Piaza, estes equipamentos preparam os tecidos coletados durante uma cirurgia para uma biopsia, sendo que o criostato congela o tecido para um laudo preliminar e o histotécnico permite uma análise mais detalhada para o laudo definitivo e arquivamento.

“O criostato congela o material fresco vindo do centro cirúrgico e o processo dele é mais rápido, para um laudo emergencial. O tecido é congelado a -24ºC e ao atingir essa temperatura, é cortado de acordo com a seleção determinada pelo docente. Depois deste preparo, o tecido é tingido com uma coloração ácida e básica para colorir as células e partir disso, é possível dar um diagnóstico de possíveis tumores”, explica a responsável pelos laboratórios.

Depois deste processo, todo o material congelado pelo criostato passa pelo histotécnico para inclusão do tecido em parafina. Ana Piaza aponta que este procedimento permite um laudo definitivo, além de conservar o tecido para pesquisas e estudos.

O histotécnico ou processador de tecidos, fixa o tecido em parafina para que um novo corte seja realizado e então é feito uma nova coloração das células. “Antes de ir para o equipamento, é necessário descongelar e fixar o fragmento em formol por um dia. Depois disso, o material vai para o histotécnico e o equipamento dá ‘banhos’ de parafina durante doze horas para que haja a fixação das células. A parafina preserva o tecido sem alterar as propriedades fisiológicas”, explica Piaza.

Todas os tecidos colhidos e fixados em parafina são armazenados no laboratório da Anatomia Patológica e lá ficam arquivados para estudo e pesquisa. O HC coletou mais de 5 mil lâminas nos últimos cinco anos. Depois desse período o material é encaminhado para a Faculdade de Ciências Médicas e permanece disponível para pesquisa.

Caius Lucilius com Gabriela Troian – Assessoria de Imprensa HC

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