O Hospital de Clínicas da Unicamp é o primeiro do País a incorporar dois equipamentos de última geração para microcirurgias com laser de CO2. Os equipamentos, importados da Itália, permitem cirurgias minimamente invasivas com alta precisão, em que o feixe de laser é aplicado através de uma fibra óptica por endoscopia. No HC, as áreas beneficiadas serão de cirurgia de cabeça e pescoço, otorrinolaringologia, dermatologia, cirurgia plástica, urologia, odontologia e cirurgia torácica. O investimento foi de R$ 694.000,00 e a previsão é duplicar o número de procedimentos com os novos equipamentos.
Segundo o professor Agrício Crespo, chefe da disciplina de Otorrinolaringologia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), a aquisição dos novos equipamentos vai proporcionar uma qualidade pós-operatória incomparável com os métodos tradicionais de cirurgias sem o laser. Em geral, diz, as retiradas de grandes lesões verrugosas, nódulos e tumores em cavidades orais (garganta, laringe, faringe, tireóide, paratireóide etc) implicam em grandes incisões e que são muito agressivas para os tecidos locais, ocasionado dor e muitas vezes a necessidade de uma traqueostomia.
“Estaremos dando um salto tecnológico sem precedentes, pois com as cirurgias sem o laser, o paciente necessitava de vários dias de internação e em alguns casos mais complexos, várias semanas usando uma sonda para alimentação”, explica Crespo. O especialista destaca ainda que a tecnologia do novo equipamento garante uma boa cicatrização e menor tempo cirúrgico, favorece a alta hospitalar ao paciente em 24 horas e sem o uso sonda nasoenteral, muito comum nas cirurgias tradicionais.
De acordo com o professor Reinaldo Jordão Gusmão, coordenador da Unidade Multidisciplinar de Medicina Laser do HC, outro fator positivo dos novos equipamentos é que os limites dos tumores podem ser precisamente definidos com uma preservação importante de tecidos, além de pouca reação inflamatória e dor no pós-operatório. “O laser é um facilitador de procedimentos”, assegura Gusmão que está na unidade desde a sua criação no final dos anos 80. O serviço dispõem ainda de outro equipamento laser (Sharplan) adquirido há 10 anos para alguns tipos de procedimentos.
O serviço foi um dos pioneiros no país, criado no final dos anos 80 para atender várias especialidades. Foi inclusive o primeiro hospital do Brasil a ter um equipamento de laser CO2 desenvolvido na universidade, neste caso pelo Instituto de Física “Gleb Wataghin”, sob os cuidados do pesquisador Jorge Nicola, marido da professora do departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia da FCM, Ester Nicola.
Começamos a nos interessar pelo tema em 1985, recorda, por meio de publicações sobre o assunto na “Lasers in Surgery and Medicine” e, devo confessar que, inicialmente, até com um certo descrédito, pois os trabalhos referiam resultados muito bons e pouca explicação dos mesmos. Surgiu, então aquela vontade de dar uma de São Tomé e creio que assim é que começou tudo”, explica Ester.
Trabalhando na Unidade de Medicina Laser, desde sua implantação no HC, em 19 de setembro de 1989, a enfermeira Diva Helena Zancheta Baldin, afirma que a trajetória da unidade possibilitou a formação do que chama de “família laser”. “A nossa história é muito bonita, todos aqui nos sentimos parte da mesma família”. O serviço, que iniciou os atendimentos com procedimentos para a plástica, hoje recebe pacientes encaminhados de seis especialidades.
Ela ressalta o desenvolvimento pelo qual a unidade passou ao longo desses 24 anos, graças às iniciativas da professora Ester Nicola e de seu marido Jorge Nicola, do IFGW da Unicamp, com o qual a unidade mantém grande interação. Diva destaca também o objetivo da unidade em promover conhecimento, o que já a levou à Cuba para disseminar as experiências vividas no HC.
Ao analisar o trabalho realizado pela unidade, ela destaca os esforços de toda a equipe em prestar um serviço sob os pilares do atendimento público. “A vantagem é que somos um centro pioneiro no país, ao conseguir otimizar equipe e equipamentos, ao otimizar custos e ao levar para a comunidade, tratamentos de alto nível gratuitamente”.
Segundo o professor Agrício Crespo, chefe da disciplina de Otorrinolaringologia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), a aquisição dos novos equipamentos vai proporcionar uma qualidade pós-operatória incomparável com os métodos tradicionais de cirurgias sem o laser. Em geral, diz, as retiradas de grandes lesões verrugosas, nódulos e tumores em cavidades orais (garganta, laringe, faringe, tireóide, paratireóide etc) implicam em grandes incisões e que são muito agressivas para os tecidos locais, ocasionado dor e muitas vezes a necessidade de uma traqueostomia.
“Estaremos dando um salto tecnológico sem precedentes, pois com as cirurgias sem o laser, o paciente necessitava de vários dias de internação e em alguns casos mais complexos, várias semanas usando uma sonda para alimentação”, explica Crespo. O especialista destaca ainda que a tecnologia do novo equipamento garante uma boa cicatrização e menor tempo cirúrgico, favorece a alta hospitalar ao paciente em 24 horas e sem o uso sonda nasoenteral, muito comum nas cirurgias tradicionais.
De acordo com o professor Reinaldo Jordão Gusmão, coordenador da Unidade Multidisciplinar de Medicina Laser do HC, outro fator positivo dos novos equipamentos é que os limites dos tumores podem ser precisamente definidos com uma preservação importante de tecidos, além de pouca reação inflamatória e dor no pós-operatório. “O laser é um facilitador de procedimentos”, assegura Gusmão que está na unidade desde a sua criação no final dos anos 80. O serviço dispõem ainda de outro equipamento laser (Sharplan) adquirido há 10 anos para alguns tipos de procedimentos.
O serviço foi um dos pioneiros no país, criado no final dos anos 80 para atender várias especialidades. Foi inclusive o primeiro hospital do Brasil a ter um equipamento de laser CO2 desenvolvido na universidade, neste caso pelo Instituto de Física “Gleb Wataghin”, sob os cuidados do pesquisador Jorge Nicola, marido da professora do departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia da FCM, Ester Nicola.
Começamos a nos interessar pelo tema em 1985, recorda, por meio de publicações sobre o assunto na “Lasers in Surgery and Medicine” e, devo confessar que, inicialmente, até com um certo descrédito, pois os trabalhos referiam resultados muito bons e pouca explicação dos mesmos. Surgiu, então aquela vontade de dar uma de São Tomé e creio que assim é que começou tudo”, explica Ester.
Trabalhando na Unidade de Medicina Laser, desde sua implantação no HC, em 19 de setembro de 1989, a enfermeira Diva Helena Zancheta Baldin, afirma que a trajetória da unidade possibilitou a formação do que chama de “família laser”. “A nossa história é muito bonita, todos aqui nos sentimos parte da mesma família”. O serviço, que iniciou os atendimentos com procedimentos para a plástica, hoje recebe pacientes encaminhados de seis especialidades.
Ela ressalta o desenvolvimento pelo qual a unidade passou ao longo desses 24 anos, graças às iniciativas da professora Ester Nicola e de seu marido Jorge Nicola, do IFGW da Unicamp, com o qual a unidade mantém grande interação. Diva destaca também o objetivo da unidade em promover conhecimento, o que já a levou à Cuba para disseminar as experiências vividas no HC.
Ao analisar o trabalho realizado pela unidade, ela destaca os esforços de toda a equipe em prestar um serviço sob os pilares do atendimento público. “A vantagem é que somos um centro pioneiro no país, ao conseguir otimizar equipe e equipamentos, ao otimizar custos e ao levar para a comunidade, tratamentos de alto nível gratuitamente”.
Leia a matéria veiculada no jornal Correio Popular aqui.
Caius Lucilius com Caroline Roque
Assessoria de Imprensa do HC Unicamp