O Hemocentro da Unicamp lança nesta quarta-feira (30-05), a campanha de inverno “Junho Vermelho” com estoque de sangue em situação crítica. Este mês de maio é um dos piores dos últimos anos, com uma redução de 20,6% em relação ao mesmo período do ano passado, o que representa cerca de 1000 bolsas a menos coletadas. A queda vem se arrastando desde o mês de março.
A direção do Hemocentro reafirma que situação é tão grave, que caso ocorra uma demanda em função de algum grande acidente ou catástrofe com múltiplas vítimas, o estoque atual atende somente dois dias de consumo de derivados de sangue. O ideal é um estoque para sete dias de consumo. O foco é para os sangue tipos O e A (positivo e negativo).
É grande o risco de cancelamento de cirurgias eletivas ou até mesmo transplantes em diversos hospitais atendidos pelo Hemocentro, além da falta de sangue e hemoderivados para os atendimentos de urgência e emergência.
Outro indicativo da queda nas doações, apontado pela direção do Hemocentro, é o impacto da vacinação de febre amarela. Somente no mês de maio, houve uma rejeição de 4,5% em todas as doações por este motivo.
A campanha “Junho Vermelho” é apoiada pelo Governo do Estado de São Paulo que instituiu a partir desse ano, a data como parte do calendário oficial de datas e eventos do Estado (Lei Nº 16.389, de 15 de março de 2017). Em São Paulo e na Unicamp, vários lugares e monumentos ficarão iluminados de vermelho durante o mês todo para lembrar as pessoas da importância da doação
O objetivo da campanha é motivar a população da região a doar sangue, que nessa época do ano apresenta queda devido ao frio e a chuva. A redução dos doadores no inverno varia entre 5 e 8%, e se estende por mais tempo, ocasionando a diminuição dos estoques. Uma bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas.
Saiba mais nas matérias:
Jornal Metro
G1 Campinas
CBN Campinas
Correio Popular aqui e aqui
Jornal da EPTV 1ª Edição e 2ª Edição
Caius Lucilius e Caroline Roque – Assessoria de Imprensa do HC