Conteúdo principal Menu principal Rodapé

O ambulatório de Dermatologia do Hospital de Clínicas da Unicamp agora dispõem de um aparelho de ultrassonografia para avaliações de tumores cutâneos benignos, malignos e doenças inflamatórias da pele, como por exemplo psoríase e hidradenite supurativa. O equipamento vai ampliar a possibilidade de diagnósticos com avaliações das camadas mais profundas da pele. O aparelho foi adquirido através de uma emenda parlamentar indicada para o hospital pelo deputado federal Carlos Sampaio.

De acordo com a chefe do ambulatório de Dermatologia do HC, professora Renata Ferreira Magalhães, esse é o primeiro aparelho de ultrassom com doppler colorido e transdutores de alta resolução, acima de 14Mhz, que está em uso na área de dermatologia do HC. A professora afirma que, com o aparelho, será possível aprofundar a análise das lesões na epiderme, na derme, no tecido subcutâneo, nas unhas, além de vasos sanguíneos próximos da pele.

“A tecnologia possibilita a diferenciação de lesões com maior ou menor fluxo ao Doppler, mostrando sinais de vascularização ou alta atividade inflamatória. Pode mostrar resposta aos tratamentos e colaborar para o planejamento cirúrgico”, destaca Magalhães. O emprego do ultrassom também permite estudar os gânglios linfáticos com diagnóstico detalhados de aumento destas estruturas.

Foto da dra. Renata Magalhães utilizando o novo equipamento de ultrassonografia
O equipamento vai ampliar a possibilidade de diagnósticos com avaliações das camadas mais profundas da pele

Para Renata Magalhães os benefícios da tecnologia vão além dos diagnósticos clínicos que permitem uma boa diferenciação entre os estágios de uma doença. “Usando a tecnologia como ferramenta diagnóstica, ela é importante para o conhecimento anatômico das estruturas internas da pele. Assim, é possível ter conduta mais assertiva, em menor tempo, evitar encaminhamentos desnecessários, demora no acesso a outros exames de imagem e vindas do paciente ao hospital, melhorando a assistência e reduzindo custos”, ressalta.

Além de ser o maior órgão do corpo humano, a pele tem muitas funções: barreira contra o ambiente externo, regulação da temperatura corporal, funções imunológicas e etc. A pele apresenta características próprias de acordo com sua região anatômica, idade e etnia. A ultrassonografia é utilizada na dermatologia desde os anos 70 para avaliar o espessamento cutâneo. O desenvolvimento de aparelhos nos anos 2000 com frequência maior que 14 MHz, tornou possível a identificação das diferentes camadas e estruturas da pele, ampliando consideravelmente seu uso nas investigações dermatológicas.

Caius Lucilius – Assessoria de Imprensa HC

Ir para o topo