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Com números de casos de coronavírus crescendo sem precedentes na Região Metropolitana de Campinas, alguns hospitais estão demandando por aparelhos de ventilação mecânica. Nos últimos dias, o Hospital de Clínicas da Unicamp emprestou 18 respiradores para 10 hospitais da região reforçarem suas unidades de terapia intensiva. A ventilação mecânica é uma das ferramentas mais importantes para a equipe multiprofissional dentro do ambiente hospitalar e funciona integrado a monitores multiramétricos.

Segundo o superintendente Antonio Gonçalves de Oliveira Filho, todas solicitações foram encaminhadas pelo Departamento Regional de Saúde (DRS-7). “Os empréstimos são por 60 dias prorrogáveis se necessário”, explica. A Unidade Respiratória do HC da Unicamp mantém um parque tecnológico desses equipamentos que atende as necessidades do hospital com uma reserva de segurança. Receberam equipamentos Campinas (Santa Casa), Americana, Bragança Paulista, Hortolândia, Indaiatuba, Pedreira, Sumaré, Valinhos e Vinhedo.

Nos últimos seis anos, o Hospital de Clínicas investiu quase R$ 5 milhões na aquisição de ventiladores pulmonares, todos adquiridos com emendas parlamentares da União. O preço médio varia entre 50 mil para modelos mais simples, podendo chegar até R$ 200 mil em equipamentos mais avançados. A última grande aquisição do hospital foi de 34 aparelhos em 2017, do modelo Monnal T75 da marca francesa Air Liquid.

Os maiores fabricantes mundiais de ventiladores pulmonares como a americana GE HealthCare, a sueca Geting, a francesa Air Liquide e a alemã Dräger triplicaram suas linhas de produção para atender a demanda global. Algumas empresas anunciam em suas páginas na internet que os estoques estão esgotados.

O ventilador pulmonar serve para auxiliar os pacientes com insuficiência respiratória (falta de capacidade de respirar sozinho). O aparelho funciona administrando a quantidade de ar que entra e sai do pulmão e controlando a mistura de gases utilizada e a quantidade de oxigênio. No caso da covid-19, o ventilador ajuda a manter o paciente vivo), enquanto outros procedimentos são usados para combater a infecção viral.

Caius Lucilius – Assessoria de Imprensa HC

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