Juntos salvamos vida. Esse é o tema da campanha de 2022 do movimento Maio Amarelo que há nove anos procura chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo mundo. De acordo com o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) que coordena a campanha Maio Amarelo, cerca 90 pessoas morrem por dia no Brasil vítimas de acidentes de transito. Em 2020, 36,7% das mortes foram de ocupantes de motos e 21,4% eram condutores e passageiros de automóveis.
“No Hospital de Clínicas da Unicamp recebemos por mês, em média, 100 pessoas vítimas de trauma por acidente de trânsito. Metade dessas vítimas é de condutores ou passageiros de motocicletas. Por meio do movimento Maio Amarelo, precisamos conscientizar as futuras gerações sobre a importância da prevenção para baixarmos esse índice”, ressaltou o médico e cirurgião do trauma Gustavo Pereira Fraga durante a transmissão da reunião internacional mensal da disciplina da Cirurgia do Trauma para o HC Unicamp, ocorrida na manhã de segunda-feira (2).
A Liga Acadêmica do Trauma da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, juntamente com a Prefeitura do Campus e a EMDEC, estão organizando diversas ações na Unicamp durante o mês de maio. As ações acontecerão na saída do almoço no Bandejão, na Praça da Paz e no balão de saída da Unicamp para a rodovia Dom Pedro I. Ainda está programado pela Prevenção do Trauma Relacionado ao Álcool da Juventude (PARTY), sigla em inglês para o projeto canadense que existe na Unicamp desde 2010, uma ação de prevenção para motociclistas no centro de Campinas, junto com a Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas (SMCC) e, a confirmar, uma simulação de acidente com múltiplas vítimas com alunos de graduação de Medicina.
Veja aqui a programação.
“Esse ano, por conta da pandemia, faremos o PARTY fora do campus da Unicamp. As demais atividades serão na Unicamp. Faremos um pedágio amarelo para sensibilização dos pedestres e ciclistas que circulam pela Unicamp e pretendemos fazer uma simulação de acidente com múltiplas vítimas com alunos da graduação de Medicina no final do mês”, explica Thiago Calderan, médico assistente da disciplina de Cirurgia do Trauma da Unicamp.
Texto: Edimilson Montalti – Assessoria de imprensa do HC Unicamp
Fotografia: Edimilson Montalti
Ilustração e vídeo: ONSV
