Reitor e coordenadora geral da Universidade visitam HC para acompanhar projetos de infraestrutura


O reitor da Unicamp Antonio José de Almeida Meirelles e a coordenadora Geral da Universidade, Luiza Moretti, estiveram nesta segunda-feira (02-05), na superintendência do Hospital de Clínicas para acompanhar os projetos de melhorias na infraestrutura do hospital. Os investimentos autorizados pela reitoria totalizam R$ 13.000.000,00 e preveem a substituição de câmaras frigoríficas instaladas na Divisão de Nutrição e Dietética (DND), a aquisição de chillers para expansão da climatização, a troca das torres de resfriamento de água para climatização e a climatização das enfermarias.

Eles foram recebidos pelo superintendente Antonio Gonçalves de Oliveira Filho e pela coordenadora de Assistência Elaine Cristina de Ataide. O reitor Tom Zé lembrou que estas foram as principais demandas de infraestrutura apresentadas, ainda na campanha, e que chamaram a atenção pela urgência. “Essas demandas foram marcantes durante nossa visita no ano passado, algumas em especial, pelo impacto na rotina de profissionais e usuários”, destacou Meirelles. “Só temos que agradecer esse empenho”, disseram Toninho e Elaine.

A coordenadora geral da Universidade, Luiza Moretti, ressaltou a importância da agilidade e priorização no processo de substituição das câmaras frigoríficas da área de nutrição do hospital. Os equipamentos estão em uso desde 1998 e deteriorados, ocasionando vazamentos e umidade, além de pontos de ferrugem externos. “Nossa gestão tem uma visão focada para as pessoas e esse local no DND é o que deve ser priorizado para melhorar as condições de trabalho dos funcionários, a maioria mulheres”, enfatizou Moretti. As duas câmaras frigoríficas tem capacidade para armazenamento de 28.000 quilos (Frezzer, carnes, hortifrutis e lacticínios) com temperaturas variando de -18°C a 4°C.

Os arquitetos Isac Lopes e Eduardo Coradi da Divisão de Engenharia e Manutenção acompanharam a reunião e detalharam ao reitor e a coordenadora geral da Universidade o andamento dos outros processos. “A climatização das enfermarias é uma demanda antiga e a empresa contratada está concluindo o projeto executivo que é complexo. Acreditamos que as obras para instalação nas enfermarias comecem até o final do ano”, informou Lopes. A climatização das enfermarias terá chillers exclusivos.

De acordo com a equipe da engenharia do HC, a climatização das enfermarias será o maior projeto, já que envolve a necessidade de interdição nas áreas de internação para execução das obras. “É um projeto complexo que envolve 342 leitos em 22 enfermarias situadas em três andares. A ideia é aproveitar a intervenção para fazer também obras de pintura, elétrica e hidráulica”, detalhou o arquiteto Isac. Essa logística envolve a direção do hospital para fazer a distribuição de leitos durante as obras. “Durante as obras teremos que dispor de uma enfermaria para o rodízio”.

Segundo o engenheiro de climatização Kazuhiro Nisieimon, a aquisição de um novo chiller hospitalar de 300TR (1 Tonelada de Refrigeração = 12.000 BTU/h) vai garantir a expansão da climatização de áreas específicas no HC e no CAISM, com maior segurança e controle térmico para os ambientes. Os chillers proporcionam a climatização de ambientes hospitalares como salas de equipamentos de radioterapia, ressonância magnética, tomografia, angiografia, centro cirúrgico, UTIs, central de esterilização de materiais e laboratórios.

A incorporação de novos equipamentos médicos de grande porte nos últimos anos exigiu essa expansão – o hospital já possui dois chillers de 300 TR cada. “O novo equipamento será de última geração com baixos níveis de ruído, robustez e principalmente, alta eficiência energética e redução significativa no consumo de energia”, esclarece Nisieimon.

Complementa a modernização do parque de climatização do hospital, a desativação da antiga torre de resfriamento de água. Serão adquiridas duas torres com capacidade de processar 400 m³. Esses equipamentos são interligados aos chillers e destinados a transferir o calor residual do processo à atmosfera. Cada torre de resfriamento de água atende dois chillers. “Haverá sempre uma capacidade de stand by para qualquer intercorrência”, informa.

Caius Lucilius – Assessoria de Imprensa HC