Unicamp, USP e Unesp assinam acordo de cooperação com Ministério da Saúde


Representantes da Unicamp, USP e Unesp assinaram na manhã desta terça-feira (20), na Unicamp, uma carta de intenções com o Ministério da Saúde para o desenvolvimento de colaborações que vão desde a área da assistência até setores acadêmicos e de tecnologia.

O acordo foi assinado pela ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, pelos reitores Antonio José de Almeida Meirelles (Unicamp) e Pasqual Barretti (Unesp) e pela vice-reitora da USP, professora Maria Arminda do Nascimento Arruda.

Realizada na Unicamp, a cerimônia contou, ainda, com a presença da superintendente do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, Elaine Cristina de Ataíde e do coordenador de assistência do hospital, José Barreto Carvalheira; da diretora da DRS-7, Fernanda Penatti, da professora da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp e presidente da Abrasco, Rosana Onocko Campos e do secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação Vahan Agopyan, além de outras autoridades da Universidade.

A iniciativa da carta de intenções assinada com o Ministério da Saúde partiu dos três reitores das universidades estaduais paulistas e traz quatro grandes frentes de trabalho.

Uma delas prevê o desenvolvimento de um Complexo Econômico-Industrial da Saúde. A ideia é ampliar a base local de produção e inovação, de forma articulada às demandas do Sistema único de Saúde (SUS), incluindo iniciativas de inovação em produtos e serviços no campo da assistência. O objetivo é reduzir a dependência de importações e impulsionar o processo de reindustrialização do país.

Outro aspecto do acordo prevê o apoio ao desenvolvimento de pesquisas no campo da ciência, tecnologia e inovação em saúde, também em atendimento às demandas do Sistema Único de Saúde (SUS).

O acordo prevê, ainda, a formação de profissionais para a saúde, nas atividades de atenção, assistência e desenvolvimento em saúde, incluindo áreas e territórios relacionados aos determinantes sociais da saúde — como condições ambientais, fatores genéticos, renda, nível educacional.

Por fim, pretende estimular a pesquisa e a inovação, além de promover o avanço de campanhas prioritárias do SUS, incluindo, nesta frente, campanhas de vacinação e de educação em saúde.

De acordo com Nísia, o Ministério da Saúde, hoje, respeita a ciência. Mas não apenas isso. É um ministério que entende que o trabalho com a comunidade científica, em prol de políticas públicas que tragam benefícios à sociedade, são essenciais na sua missão.

“Hoje é momento de pensarmos em soluções conjuntas. Há muito trabalho feito e não se trata de inventar a roda, mas de fazer a roda girar num mundo que nos coloca novos desafios — democráticos, epistemológicos, ambientais. Todos eles estão presentes no acordo assinado hoje, afirmou a ministra.


Matéria originalmente publicada por Tote Nunes no Portal da Unicamp.


Edição de texto: Edimilson Montalti – Núcleo de Comunicação HC Unicamp
Fotografia: Antonio Scarpinetti – SEC Unicamp