Doença se manifesta com alterações vasculares e espessamento da pele
O Ambulatório de Clínica Médica Especializada do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, juntamente com a equipe médica da Reumatologia e do Departamento de Enfermagem, realizaram no dia 4 de julho uma ação entre os pacientes e acompanhantes do ambulatório sobre a esclerose sistêmica, uma doença autoimune rara cujo Dia Mundial de Conscientização foi 29 de junho.
“A esclerose sistêmica é uma doença autoimune rara que se manifesta com alterações vasculares e espessamento da pele. Os principais sintomas são arroxeamento e feridas nas pontas dos dedos, conhecida como fenômeno de Raynaud, espessamento da pele e acometimento de órgãos como o esôfago e pulmões”, explica a médica reumatologista do HC da Unicamp Ana Paula Toledo Del Rio.
Durante os dois dias, os médicos do ambulatório e equipe de enfermagem realizaram palestras sobre cuidados com o fenômeno de Raynaud, diagnóstico precoce e qualidade de vida. “O diagnóstico precoce é muito importante para um tratamento eficaz com uso de vasodilatadores e imunossupressores”, reforça Marilia Paula Souza dos Santos, médica reumatologista do HC da Unicamp.
De acordo com Zoraida Sachetto, médica reumatologista do HC e chefe do Departamento de Ortopedia, Reumatologia e Traumatologia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, semanalmente o ambulatório de Clínica Médica Especializada do HC da Unicamp atende, em média, 15 pacientes com esclerose sistêmica.
“Nosso atendimento acontece sempre às quintas-feiras. O encaminhamento para tratamento ao HC da Unicamp é feito, unicamente, por meio das Unidades Básicas de Saúde ou Posto de Saúde de Campinas e região”, orienta Sachetto.
Texto: Edimilson Montalti – Núcleo de Comunicação HC Unicamp
Fotografia: SEAMB HC Unicamp