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Mais de 200 profissionais da área da saúde lotaram as dependências do Salão Nobre da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), hoje, para participar do IX Curso para Cuidadores Informais na Assistência Domiciliar, promovido pelo Serviço Social do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp.

“Precisamos suspender as inscrições, pois o número de participantes superou as nossas expectativas”, comentou Ernesta Lopes Ferreira Dias, uma das responsáveis pela organização do evento.

Em sua nona edição, o curso tratou dos problemas de relacionamento cotidiano com o paciente até as principais doenças que causam limitações e exigem cuidados especiais, como o mal de Alzheimer e Parkinson, doenças oncológicas, vasculares e respiratórias. A família representa de 70 a 80% dos cuidadores informais. “A saúde não é feita por médicos, enfermeiros e terapeutas. É muito mais que isso. A saúde é feita pela família”, diz o superintentende do HC, Ivan Toro. “Esse curso simboliza a humanização da saúde e tira a universidade de suas fronteiras”, completa.

Para cuidar é preciso de amor, confiança, participação, testemunho, perseverança e carisma, num processo holístico que faz, muitas vezes, com que o cuidador esqueça de si mesmo em prol da vida alheia. Para Laércio Barros dos Santos, “o cuidador é aquela pessoa que, em suas maneiras inimitáveis, inspira confiança, acaba com o desespero, luta contra o medo, inicia ações positivas e produtivas, acende as velas, define metas e pinta brilhantes amanhãs”. Dessa forma, cuidar do cuidador é o primeiro passo, pois ele também sofre física e emocionalmente. “Os grandes cuidadores são aqueles que se movem pelo coração. Ser cuidador não é fácil”, explicou para a platéia, que aproveita cada palestra para recriar o cotidiano de forma a lidar com necessita de cuidados especiais.

Edmilson Montalti – Assessoria de Imprensa FCM/Unicamp

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