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O Coordenador-geral da Universidade, Fernando Ferreira Costa, presidiu nesta segunda (17/10), a abertura oficial das comemorações de 20 anos do Hospital de Clínicas da Unicamp. O evento ocorreu no anfiteatro I do conjunto de salas de aula da FCM e contou com a presença de diversas personalidades da cidade e Região. Na ocasião todos os superintendentes do HC foram homenageados com placas comemorativas.

Em duas décadas, o Hospital de Clínicas atendeu cerca de seis milhões de habitantes de todo país, realizou 3.300 transplantes e atinge nesta semana, a marca de 300 mil cirurgias. Nesse período, passaram pelo hospital mais de 10 mil alunos de graduação de medicina, enfermagem, farmácia e mais recentemente, fonoaudiologia.

Para o professor Fernando Costa é indiscutível que, nas próximas décadas, as ações no campo da ciência médica se dirigirão fortemente para a melhoria da qualidade de vida da população, com transformações empreendidas por mapeamentos genéticos, células tronco e tecnologias de informação (TI), cada vez mais presentes na rotina dos médicos. “Essa é uma área que está conquistando um papel central no planejamento de nosso futuro, e nós continuaremos a preparar novos profissionais de olho nessas tendências, pois o HC é a coluna mestra do ensino de graduação e pós-graduação na área da saúde”, considerou Fernando Costa, que no ato representava o reitor da Universidade, em viagem ao exterior.

Considerado o elo mais visível da cadeia de relações da Unicamp com a sociedade, o HC, na opinião dos integrantes da mesa, é um marco fundamental na história da Unicamp, pois seus conceitos iniciais se mantiveram nesses anos baseados na formação, na produção científica e na assistência com alto nível. “Continuaremos a preparar profissionais da área da saúde com alto nível e que certamente vão ajudar a formar outros médicos Brasil afora”, destacou a diretora da Faculdade de Ciências Médicas, Lilian Costallat que inclusive já foi paciente do HC.

O pró-reitor de Desenvolvimento Universitário e ex-superintendente, Paulo Rodrigues, ressaltou que a importância história dos quase 20 anos de atividades ambulatoriais de clinica médica e cirurgia na Santa Casa de Misericórdia de Campinas. “Para aqueles que conheceram o local houve um amadurecimento muito grande”, recorda. Segundo ele, o HC da Unicamp foi um divisor e águas para a Região e tem um papel fundamental na credibilidade da universidade frente ao Brasil e outros países.

Centro de excelência médica que atende 530 mil pacientes por ano, o HC da Unicamp não pára. São dez mil pessoas que circulam todos os dias no interior do hospital, boa parte em busca de um atendimento de saúde, que compreende 44 especialidades clínicas, divididas em quase 600 sub-especialidades médicas, o que representa 95% das doenças existentes, inclusive as raras. “O HC assumiu um papel estratégico nas transformações empreendidas pela Unicamp na assistência médica com qualidade, com evidentes reflexos na qualidade dos serviços prestados a milhares de pessoas todos os anos”, endossou D. Bruno Gamberini, Arcebispo Metropolitano de Campinas.

Segundo o superintendente do hospital, professor Luiz Carlos Zeferino, o objetivo das atividades da semana do aniversário é homenagear a todos que ajudaram de alguma maneira a construir, nos bons e maus momentos, as várias realidades do hospital. “Por trás de toda essa estrutura estão pessoas e sem o empenho e dedicação desses profissionais de saúde, dificilmente alcançaríamos um patamar como o de hoje”, garante Zeferino, que está no HC há 40 dias.

Zeferino assegura que ajustes precisos têm garantido uma visão positiva do hospital para um futuro próximo. “Corrigir a trajetória do HC da Unicamp exige ações que equilibrem receita e despesa. Estamos fazendo isso para fortalecer a vocação do hospital pelo patrimônio que ele representa”, comenta o superintendente. Para Zeferino, medidas internas como a adoção integral do pregão eletrônico de compras e credenciamento de leitos de UTI espalhados pelas enfermarias, entre outras, são decisões já tomadas. “O HC vai sair da crise”, garante. Para marcar a data, uma série de atividades estão previstas. Amanhã, (18/10), Dia do Médico, será realizado, às 12 horas, um abraço simbólico ao hospital, com a participação de cerca de 1.500 pessoas.

Leia as notícias sobre essa trajetória publicadas no Jornal da Unicamp:

Caius Lucilius – Assessoria de Imprensa HC com Raquel do Carmo Santos – ASCOM

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