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A Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Clínicas da Unicamp está completando 20 anos de atividades. Nesse período, foram internados na unidade mais de 25.000 pacientes. Hoje, a UTI recebe em média 1200 pacientes por ano. Para comemorar a data médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e pioneiros na implantação da Unidade estarão promovendo um encontro no próximo dia 10 de novembro.

A UTI foi a última área entrar em funcionamento no HC. Durante 4 meses foi estruturada no 4º andar do hospital para atender pacientes graves que vinham-se acumulando após a abertura das primeiras enfermarias. Mas foi em junho de 1986, que a unidade recebeu seu primeiro paciente após um transplante renal.

De acordo com o médico intensivista Renato Terzi, uma questão altamente positiva para o funcionamento da UTI é o envolvimento de médicos e paramédicos no processo de humanização da unidade. “Nossas reuniões são periódicas sempre buscando solucionar problemas internos e externos à comunidade. Além disso, reencontro com pacientes regressos da UTI tem sido parte do processo de humanização”, diz Terzi.

Além dos funcionários do Hospital de Clínicas, representantes da reitoria, da FCM e de outras áreas do HC também estarão presentes no evento. O encontro de comemoração acontecerá nesta sexta-feira dia 10, a partir das 21 horas, no Clube AlphaVille em Campinas.

UTIs

Hoje o HC dispõem de 49 leitos divididos em adulto (39) e pediatria (10). Estão sendo credenciados 14 leitos e 11 estão em reforma com previsão de atendimento para o início de 2007. A UTI é uma área que concentra recursos humanos e tecnológicos para o atendimento de pacientes em estado grave sejam adultos ou crianças. Os pacientes são assistidos na fase crítica de sua doença e em decorrência de acidentes ou procedimentos como uma cirurgia de maior complexidade. Ao superar essa fase, o paciente dará continuidade ao tratamento em outras unidades do hospital antes de regressar para casa.

Durante a fase de internação na UTI, o paciente conta com um completo e moderno arsenal em equipamentos para monitorização constante das funções vitais, drenagens, nutrição, oxigenação, administração de medicamentos e coleta de material para exames. A equipe de atendimento é composta por médicos e enfermeiras intensivistas, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas. Aos cuidados terapêuticos e à assistência contínua, soma-se a preocupação com a humanização desse espaço reservado à alta tecnologia e ao esforço concentrado em prol da vida.

Caius Lucilius com Bruna Michelle – Assessoria de Imprensa HC

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