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A Organização de Procura de Órgãos do HC da Unicamp e a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes realizaram nesta quarta-feira, 18 de junho, a Jornada de Captação de Órgãos e Tecidos para Transplantes. Durante o curso, além da discussão de temas como bioética, legislação, família do doador, potenciais doadores, entre outros, foram divulgados dados positivos de transplantes de órgãos no HC neste primeiro semestre. Segundo Nelson Andreollo, presidente da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes do HC e um dos coordenadores da jornada, este ano tem sido excepcional para o Hospital de Clínicas da Unicamp, no que diz respeito à captação e transplantes de órgãos. Neste primeiro semestre, por exemplo, foram feitos 40 transplantes de rim no HC, 22 transplantes de fígado e 20 de córneas, como informa Andreollo. Além destes transplantes, o HC realiza hoje também transplantes de pâncreas e coração e se prepara para iniciar, ainda este ano, transplantes ósseos e de pulmão.

Na abertura da Jornada, Andreollo enfatizou a necessidade de divulgar a cultura de doação de órgãos para que estes números sejam cada vez mais positivos, não só no HC, mas em todo país. Ressaltou também que, estes números positivos registrados pelo hospital no primeiro semestre de 2008 mostram o quanto o HC tem se desenvolvido na área de transplantes. Já o coordenador da Organização para Procura de Órgãos (OPO) do HC da Unicamp, Helder Zambelli, disse que o sucesso nos números de transplantes é conseqüência do trabalho bem sucedido da comissão intra-hospitalar e, também, da mudança no padrão de trabalho da OPO. “Atualmente temos enfermeiras trabalhando 24 horas dentro do HC e fazendo visitas nos hospitais da região. Isso tem aumentado muito o número de notificações e, conseqüentemente, aumentado o número de doadores viáveis”, informou Zambelli. Além disso, segundo ele, as parcerias com hospitais da cidade, Secretarias de Saúde do Estado e do Município de Campinas, são fundamentais para o desenvolvimento deste trabalho “complexo” de captação e transplante de órgãos.

O Secretário Municipal de Saúde de Campinas, José Francisco Kerr Saraiva, esteve presente a abertura do evento, e também falou sobre as parcerias entre hospitais da cidade e secretarias para que o número de transplantes cresça em curto prazo. Kerr afirmou ainda que a política de transplante de órgãos é prioridade absoluta, e destacou a importância do Hospital de Clínicas da Unicamp neste trabalho. “O HC é pioneiro em transplantes e impulsionou esta cultura. O HC é líder e essa liderança é necessária no município”, disse Saraiva.

Para o superintendente do HC, Luiz Carlos Zeferino, realizar transplantes é um desafio enorme porque envolve uma série de fatores além do ato cirúrgico, e exige uma grande e complexa estrutura. Pensando em melhorar ainda mais os procedimentos de capitação e transplantes de órgãos no HC, Zeferino informou que até o próximo ano o número de leitos de UTI deve chegar a 115, o que fará com que as intervenções nessa área aumentem. O superintendente do HC elogiou a dedicação da equipe do hospital que trabalha com captação e transplantes, além da estrutura que o hospital tem hoje para atender estes casos.

Participaram ainda da Jornada o gastrocirurgião Luiz Sérgio Leonardi, pioneiro nos transplantes do HC, José Antonio Rocha Gontijo, diretor da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp e Luiz Augusto Pereira, coordenador do Sistema Estadual de Transplantes da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Todos ressaltaram a importância do evento para a troca de conhecimentos e divulgação da cultura de doação e transplantes de órgãos.

A Jornada seguiu durante todo o dia, com palestras e mesas redondas ministradas por profissionais do HC e convidados.

Caius Lucilius com Gláucia Santiago e Jeverson Barbieri, Alexandre Silva (fotos)
Assessoria de Imprensa do HC UNICAMP

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