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A Ouvidoria do HC da Unicamp realizou nesta quarta-feira, 13, a IV Jornada da Ouvidoria – “Gestão Participativa no Campo de Saúde”. O objetivo do evento era o de motivar a reflexão sobre gestão participativa nos serviços de saúde e no controle social, além de discutir os princípios do SUS e os valores da Política Nacional de Humanização.

Mirian Martins e Maria Amélia Zagatto, ambas ouvidoras do HC, enfatizaram a importância do tema discutido na jornada. Para elas, falar sobre gestão no hospital faz com que os serviços sejam mais eficazes. Além de promover a jornada, a Ouvidoria também realizou ao longo do mês de julho a 3ª Mostra de Ouvidoria e Humanização no Ambiente Hospitalar, iniciativa que segundo Mirian e Maria Amélia expõe experiências de gestão desenvolvidas por funcionários do HC.

A ouvidora da Unicamp, Adriana Barreiro, afirmou que discutir o papel da ouvidoria é muito importante e que a gestão participativa no campo de saúde é um tema muito atual que precisa ser debatido no ambiente hospitalar. “A sociedade brasileira é muito desigual e carente de discussões. Neste contexto, as ouvidorias são espaços para que o cidadão se expresse, sinta-se realmente reconhecido. O trabalho do ouvidor é bilateral, representa não só a instituição, mas também o usuário, por isso é preciso compreender ambas as realidades em questão”, disse Adriana. Carlos Alberto Anjos, chefe adjunto do gabinete do reitor, também esteve na cerimônia de abertura da jornada e destacou a satisfação da reitoria da Universidade com os resultados obtidos pelas ouvidorias, o que, segundo ele, faz com que o tema seja cada vez mais destacado e mais discutido na Unicamp.

O superintendente do HC, Luís Carlos Zeferino, falou da importância em realizar uma jornada de ouvidoria no hospital, já que, para ele, esta seção é uma das que mais mexe com o modo de trabalho do hospital. “A ouvidoria abre espaço para o paciente questionar a lógica do nosso trabalho, a qualidade, e isso significa melhora na forma de cuidar, de administrar, de organizar o hospital para atender melhor segundo as necessidades do usuário. Nosso interesse é a qualidade e a ouvidoria contribui para isso e para a valorização do cidadão e do HC”, afirmou o superintendente.

As atividades da jornada se estenderam por todo o dia, com palestras e mesas redondas que discutiram a gestão participativa nos serviços de saúde, participação e controle social no SUS e como conviver com a diversidade. Participaram das discussões o médico sanitarista e assessora da superintendência, Fábio Luiz Alves; o diretor do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Ciência Médicas da Unciamp, Gastão Wagner de Souza Campos; Marcos Lúcio da Silva, representante dos usuários do HC na comissão de metas; o fisioterapeuta do HC e conselheiro municipal de saúde, Wander Villalba; a assistente social e presidente do núcleo de voluntários do HC – NUVOC, Maria Salete Frattini; a professora do Departamento de Medicina Preventiva da FCM, Márcia Amaral; a ouvidora geral do Hospital de Clínicas da USP e do INCOR/ SP, Cláudia de Lemos; Marco Antônio Manfredini, pesquisador da Faculdade de Saúde Publica da USP; Roberto Farias, médico sanitarista e Secretário Municipal de Saúde de Sumaré; Raquel de Lima, consultora política nacional de humanização no Estado de São Paulo; e o professor do Departamento de Clínica Médica da FCM, Jamiro Wanderley.

Além disso, foram anunciados os trabalhos vencedores da 3ª amostra da ouvidoria. Em primeiro lugar na categoria musical, o prêmio foi para o Coral Flor da Terceira Idade. Na categoria Artes Cênicas a vencedora foi a contadora de história do GRIOTS Elaine Cristina de Moraes. O pôster “A experiência da doação: conversando com as famílias doadoras no período pós-óbito”, desenvolvido por Helder Zambelli, Marcos Barg e Eliete Bachega, foi o vencedor na categoria escrita.O segundo lugar desta categoria foi dividido pela pesquisa “Satisfação do usuário em ouvidoria: um instrumento de cidadania”, da autora Chistian Roveran e pelo pôster “Envelhecimento, participação e qualidade de vida”, de Cláudia Cilla. Já o terceiro lugar também teve dois ganhadores: o trabalho “Acolhimento e orientação no hospital público:Espaço de intervenção no ambulatório de oncologia”, de Gina de Souza e Flávia Pitela; e o pôster “Idoso no serviço de saúde:atenção na perspectiva de direitos”, da autora Ana Maria de Arruda Camargo.

A ouvidoria do HC completou no último dia 30 de junho 4 anos de existência e registra cerca de 7820 atendimentos desde a sua implantação. A equipe é composta pelas ouvidoras Mirian Martins e Maria Amélia Zagatto, e por Railda Diniz Neves, Ariele Cristine Previdelli, Fábio Simplicio e Luiz Roberto Ikeda. Segundo o grupo, o trabalho realizado visa estimular a reflexão, o diálogo, a articulação e a cooperação com todos os setores do hospital, além de fortalecer a cidadania e a humanização do HC.

Caius Lucilius com Gláucia Santiago
Assessoria de Imprensa do HC UNICAMP

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