Para marcar o Dia Nacional do Doador de Órgãos, comemorado no dia 27, e também em celebração aos 15 anos da Organização de Procura de Órgãos (OPO) do HC da Unicamp, será realizado na quarta-feira(24/9), uma manhã festiva no Hospital de Clínicas. Profissionais que trabalham e que passaram pela OPO ao longo destes 15 anos serão homenageados, bem como um paciente transplantado e uma família doadora, que simbolizarão os demais. Além dos agradecimentos, haverá a apresentação de um coral e ainda o plantio de um Ipê Amarelo, ato simbólico à vida.
O HC da Unicamp é um dos 10 hospitais universitários do Estado de São Paulo, integrantes da Organização de Procura de Órgãos (OPOs), que foram escolhidos para coordenar regionalmente as tarefas relativas a captação de órgãos, busca ativa, contato com as famílias e cuidado com o doador. A lista única do interior do Estado é centralizada no HC da USP-Ribeirão Preto. “A OPO da Unicamp surgiu em 1993 e após a regulamentação da lei de doação em 1997 teve papel fundamental para o desenvolvimento na captação e transplantes em Campinas e região. Bem estruturada, a OPO cresceu muito. Hoje somos a primeira em captação das centrais no interior de São Paulo”, informa Helder Zambelli, coordenador da OPO – HC da Unicamp.
Helder ressalta ainda, a importância de realizar o evento comemorativo como parte da campanha contínua pela doação. “Lembrar as pessoas da importância de doar órgãos e esclarecer o que é o processo incentiva doações. Temos hoje um importante incentivo da mídia nesta campanha contínua, o que a torna mais eficaz”, conclui.
Segundo dados do Ministério da Saúde, os órgãos mais doados no Brasil são córneas e rins. A doação de órgãos no país é regulamentada por lei desde 1997. Pela legislação brasileira, dois tipos de doação são permitidas: doação de órgãos de doador vivo, se o doador for familiar até o 4º grau de parentesco; e doação de órgãos ou tecidos de doador falecido, determinada pela vontade dos familiares até o 2º grau de parentesco e mediante termo de autorização. A doação só é feita após a constatação de morte encefálica e se uma ou mais partes do corpo (órgãos ou tecidos) estiverem em condições de serem aproveitadas para transplantes.
Caius Lucilius com Gláucia Santiago
Assessoria de Imprensa do HC UNICAMP