Em comemoração ao Dia do Profissional de Enfermagem, o Departamento de Enfermagem do HC promoveu nesta terça-feira, dia 12 de maio, uma homenagem aos quase 1300 profissionais da área no hospital. Durante todo o dia, foi oferecida, nas dependências do Departamento de Enfermagem, uma recepção para os três turnos de profissionais. Kátia Stancato, enfermeira e docente da FCM, acredita que os dias comemorativos trabalham, além da homenagem, a responsabilidade da equipe. “Sustentar a nossa caminhada frente à sociedade, se torna cada vez mais complexo. Portanto, o nosso trabalho é incorporar o ensino, a pesquisa e a assistência nas exigências do mundo de hoje”, explica Kátia. Para Vera Medice Nishide, Diretora do Departamento de Enfermagem do HC/Unicamp, este é o reconhecimento ao trabalho que a equipe realiza no HC. “As palestras não expõem técnicas, mas parte de reflexão sobre o trabalho. Isso os motiva”, completa a diretora.
O Coral Flor da Terceira Idade do HC abriu o evento, que é realizado todos os anos pelo Departamento de Enfermagem, Educação Continuada e o apoio do Grupo Gestor de Benefícios ao Servidor do HC, Agencia Nossa Caixa e Laboratório B & D. Em seguida, iniciou a conferência magna no anfiteatro do hospital com a palestra “Atrevido, ousado! Assim é o amor…”, ministrada pela professora Maria Alves de Toledo Bruns, líder do Grupo de Pesquisa Sexualidade Vida/Usp-CNPq. Para atender a todos, a palestra se repetiu pela tarde, depois às 20h e no dia seguinte, 13/05, também às 20h. “Falar de amor em tempos de banalização das relações afetivo-sexuais, pode parecer ingenuidade, mas é importante resgata o verdadeiro sentido do amor para o trabalho e principalmente para a vida. O amor é vida, alegria”, diz a docente, que constatou uma repercussão positiva do dia. “Houve uma transformação do olhar clínico e da sociedade”, conta.
Maria Amélia Zaggato, enfermeira e atual ouvidora do HC, homenageou os colegas com a Oração das Enfermeiras. “A enfermagem para conseguir atender os pacientes necessita de uma força espiritual muito grande”. Para ela, o evento foi muito bom, pois a enfermagem precisa de motivação, devido a grande demanda dos pacientes. O reitor não esteve presente, mas mandou uma mensagem parabenizando o serviço prestado pela Enfermagem no hospital.
Eliane Molina Psaltikidis, Membro do Comitê Técnico de Melhoria e Coordenadora do Projeto de Manualização HC, representou a Superintendência do Hospital de Clínicas. “Em todos os serviços hospitalares, a equipe de enfermagem é o maior grupo de profissionais, o que tem maiortempo de contato com o paciente e o que realiza grande parte dos cuidados e procedimentos. Não há como imaginar um hospital sem a presença deles. A enfermagem do HC, com muita competência e carinho, tem exercido esse papel”, diz Eliane.
A primeira escola de enfermagem no Brasil surgiu em 1890, no Rio de Janeiro, por meio de um Decreto Federal, foi criada a Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, que hoje pertence à Universidade do Rio de Janeiro. Na Unicamp, a primeira turma foi criada em 1981, no mesmo período em que a licenciatura e o bacharelado do curso foram reconhecidos pelo Conselho Estadual de Educação. Já a categoria de técnicos e auxiliares foi regulamentada em 1949. Segundo Pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Enfermagem, o Brasil possui hoje 700 mil profissionais na área entre auxiliares de enfermagem, técnicos e enfermeiros. Deste total, a pesquisa registrou que 87% são mulheres e 78% dos profissionais são auxiliares.
Caius Lucilius com Marita Siqueira e Mariana N. Marciano
Assessoria de Imprensa do HC Unicamp