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A Central de Material Esterilizado – CME – recebeu novos equipamentos e instrumentais cirúrgicos, adquiridos pelo Hospital de Clínicas da Unicamp esse ano. São lavadoras ultrassônicas, autoclave, lavadora termodesinfetadora de barreira, secadora automática além de perfuradores pneumáticos e instrumentais cirúrgicos diversos para cirurgias de implante coclear, cirurgias cardíacas e transplantes hepáticos. O investimento total foi de mais de R$ 350 mil disponibilizado pela Secretaria Estadual de Saúde, Ministério da Saúde e HC da Unicamp.

Segundo a enfermeira Kátia Maria Rosa Vieira, diretora do serviço da CME, estão em andamento novas licitações que trarão inúmeros benefícios à instituição, principalmente do aspecto de automação. “São conquistas importantes na busca da excelência da qualidade, pois propiciam maior eficácia, agilidade no processo de trabalho e melhor atendimento ao usuário”, constata Kátia Maria. A CME atua 24 horas realizando em média 960 ciclos de esterilização por mês e possui a capacidade de preparar cerca de 30 mil kits cirúrgicos/mês.

Entre os modernos equipamentos estão uma nova autoclave a vapor saturado sob pressão, utilizada para esterilizar artigos odonto médico hospitalares; uma lavadora termodesinfectora de barreira, empregada na desinfecção térmica de artigos de assistência ventilatória por meio de um processo automatizado, que inclui jatos de água, detergentes enzimáticos e temperaturas que vão de 93° a 70º, que minimizam a exposição ocupacional dos trabalhadores de enfermagem; e uma secadora automática para estes materiais. Foram adquiridas também três lavadoras ultrassônicas para auxiliar no processo de limpeza de instrumentais e assegurar a lavagem eficaz dos instrumentais canulados, permitindo um processamento mais adequado dos materiais.

Para Bernadete Barbosa Lima, coordenadora adjunta do HC, a modernização da CME demonstra a capacidade da instituição de estar constantemente melhorando seu perfil assistencial de alta complexidade às demandas da saúde pública “A automatização do sistema ajuda a qualificar o processo de esterilização dos materiais”, esclarece Bernadete.

De acordo com Eneida Rached Campos, coordenadora do Programa de Melhoria da Qualidade do HC, os investimentos no processo da CME são melhorias significativas e duradouras para aumentar, ainda mais, a qualidade dos serviços prestados, garantindo um cuidado de excelência para os pacientes. “Por exemplo, a taxa de infecção hospitalar em cirurgia limpa, acompanhada sistematicamente pela CCIH, é uma das metas contratualizadas entre o HC e o MS e, desde 2005, está rigorosamente dentro dos parâmetros estabelecidos, sendo os trabalhos da CME, CCIH e CC essenciais para esse resultado”, explica Eneida Campos.

No CME atuam 67 profissionais responsáveis pela limpeza, preparo, acondicionamento, esterilização e distribuição de todos os materiais para as Unidades de Internação , Unidade de Terapia Intensiva, Procedimentos Especializados, Ambulatórios, Centro Cirúrgico Central e Ambulatorial. Cabe ainda a CME, o controle de materiais cirúrgicos, ortopédicos consignados a serem esterilizados e a montagem dos carros das cirurgias para cada especialidade.

Entre os equipamentos de alta tecnologia já existentes na CME estão lavadoras ultra-sônicas, desinfetadoras automáticas e autoclaves informatizadas, que imprimem os parâmetros críticos de esterilização a cada minuto. Possuí também uma autoclave à baixa temperatura que utiliza o método de plasma de peróxido de hidrogênio permitindo a esterilização de artigos termosensíveis, sendo considerado um avanço tecnológico. A monitorização da esterilização é realizada com incubadora de leitura rápida que utiliza método de fluorescência de última geração e promove o resultado dos testes bacteriológicos em três horas, isto significa que os materiais podem ser liberados com maior rapidez e segurança para sua utilização nos diversos procedimentos. São utilizados também integradores químicos de classe VI para monitorar os pacotes esterilizados, com o objetivo de assegurar confiabilidade ao processo na utilização dos materiais.

Caius Lucilius e Marita Siqueira
Assessoria de Imprensa do HC Unicamp

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