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A enfermeira canadense Joanne Banfield visitou o Hospital de Clínicas da Unicamp no último sábado (08) para participar do primeiro evento do programa PARTY Brasil. O evento foi organizado por Gustavo Fraga, coordenador da disciplina de Cirurgia do Trauma e presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Trauma (SBAIT). Banfield foi recebida pela diretora associada da Faculdade de Ciências Médicas, Rosa Inês Costa Pereira. A enfermeira criou o programa PARTY no Canadá em 1986 no Sunnybrook Health Sciences Centre.

A visita incluiu o Laboratório de Habilidades da faculdade e a participação na reunião promovida pela disciplina de Cirurgia do Trauma e o Departamento de Ortopedia e Traumatologia, onde ministrou a palestra “Programas de prevenção ao trauma no Canadá”. A pediatra Ana Helena Parra, uma das responsáveis pela implantação do programa no país, acompanhou as atividades.

O HC recebe a cada quinzena cerca de 90 alunos de escolas públicas de Campinas, que participam do PARTY. O cronograma de atividades é composto por palestras sobre prevenção de acidentes e visita as dependências do hospital. O projeto é resultado da parceria da Liga do Trauma da FCM com a EMDEC, SAMU, Corpo de Bombeiros, Rota das Bandeiras, Polícia Militar, SINFRECAR, Núcleo de Prevenção de Violência e Acidentes, Sunnybrook Health Center e voluntários.

“O objetivo agora é expandir o programa para todo o país, atuando na prevenção e consequente redução dos traumas relacionados a acidentes”, afirma Gustavo Fraga. Atualmente o PARTY está presente em seis países e no Brasil apenas duas cidades possuem o programa, Ribeirão Preto, desde 2008 e Campinas desde 2010. Ambos são coordenados por hospitais universitários. O projeto P.A.R.T.Y (Prevenção: Álcool e eventos relacionados ao trauma em jovens) na FCM faz parte do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde).

Segundo levantamento feito pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), entre 2010 e 2011 houve um aumento de 33% na taxa de mortalidade nos acidentes de trânsito. Pessoas entre 18 e 35 anos são as vítimas mais comuns, representando 48% dos acidentes. Desse grupo, a maioria é formada por homens, com 91% de participação e 9% são mulheres. Em 2011 foram registradas 148 vítimas de acidentes fatais em Campinas. desse número, 49% teve álcool detectado no sangue, após análise do Instituto Médico Legal (IML).

Caius Lucilius com Jéssica Kruckenfellner – Assessoria de Imprensa HC

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