A Divisão de Informática (DINF) do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp comemorou nesta manhã, seus 25 anos de atividades. A cerimônia realizada no anfiteatro do hospital contou com a participação do superintendente do hospital Manoel Barros Bertolo, do coordenador de administração João Batista de Miranda e do Diretor do Serviço de Informática do Instituto do Coração (Incor) Marco Antonio Gutierrez.
Abrindo as atividades comemorativas, Miranda reforçou o papel da divisão. “A informática é parte importante da estrutura de um hospital como o HC e nosso objetivo é fazer dela um dos melhores serviços. Nós da Superintendência agradecemos por todo o serviço prestado pela divisão e pelas iniciativas apresentadas ao longo desses anos”, afirmou.
A missão da DINF foi relembrada pelo diretor da divisão, Edson Kitaka. “Nós buscamos conectar equipamentos, mas o objetivo de ajudar as pessoas é sempre uma prioridade da equipe. A tecnologia só é importante se trouxer benefícios, em nosso caso, facilitadores para os serviços de saúde ”, ressaltou Kitaka.
Há 30 anos na divisão, João Crisóstomo Silva é o colaborador mais antigo em atividade. Ele relembra que no início as atividades estavam voltadas ao desenvolvimento, diferente de hoje, em que o foco é o trabalho assistencial. “Vi um crescimento muito rápido nesses 25 anos, graças à união dos profissionais. Daqui pra frente, a tendência é a melhora rápida do serviço assistencial prestado pela divisão”, completa Silva.
Participou da cerimônia também, Marco Antonio Gutierrez, do serviço de informática do Incor, realizando a palestra “Tendência Tecnológicas em Sistemas de Informação na Saúde”, que tratou dos benefícios da automatização da rotina hospitalar com a implantação do chamado Sistema Integrado de Informações Institucionais.
A atividade comemorativa contou com a participação do cirurgião do trauma Antonio Carlos Marttos Junior, do Ryder Trauma Center em Miami, via Rede Universitária de Telemedicina (RUTE). “Estamos tentando conectar o mundo por meio da RUTE, e se não fosse o pioneirismo da divisão de informática e apoio da superintendência, nossas atividades em telemedicina não seriam possíveis”, apontou o chefe da disciplina de cirurgia do trauma, Gustavo Pereira Fraga.
Em constante uso no HC, a rede permite o contato com centros hospitalares universitários de todo o mundo, possibilitando a troca de experiências e informações entre os profissionais. Em 2013 foram realizados 1053 eventos, entre videoconferências, webconferências e video-streamings que utilizaram a RUTE no hospital.
A cerimônia foi encerrada com a apresentação musical de Phelipe Agnelli, utilizando o Hang, instrumento formado por duas metades de ‘conchas’ de aço, que emite sons e notas musicais ao ser manuseado com as mãos.
A área de rede de computadores do HC conta com 2130 computadores em rede, conectados por 200 km de cabos, sendo 20 km de fibra ótica. Na área de suporte, há um servidor Blade de alto desempenho, que substitui o equivalente a 30 servidores físicos; 55 servidores vistualizados e um storage de última geração com capacidade para armazenar 90 terabytes de conteúdo. Em 2013, a divisão de informática realizou 3978 atendimentos internos.
Hoje o hospital conta com 80% de cobertura da rede WIFI, que também está integrada com a rede Eduroam, que consiste de uma rede internacional de apoio à pesquisa e educação, que permite o acesso à internet das instituições participantes. Somente no HC, há 2500 usuários cadastrados, que podem utilizar esta rede em qualquer um dos 68 países participantes.
Outra ação que a divisão realizou e apoiou foi a digitalização dos exames de imagem que, deixam de ser revelados em filmes de raio-X, para ser transmitidos digitalmente por toda rede de computadores do HC e da Área da Saúde da Unicamp (CAISM, Gastrocentro, Hemocentro, FCM). As principais áreas beneficiadas com esta evolução tecnológica são: radiologia, ambulatórios, enfermarias e centros cirúrgicos. Os exames são interpretados, laudados e consultados instantaneamente nas estações de trabalho, com maior precisão e qualidade diagnóstica.
Caius Lucilius com Caroline Roque
Assessoria de Imprensa do HC Unicamp