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O Globo Repórter da última sexta-feira, 22 de maio, investigou uma doença que atinge milhões de brasileiros: a alergia. Quais são os sintomas, causas e tratamentos? E as histórias de quem precisou mudar os hábitos e a vida por conta do problema. O programa contou com a participação do HC da Unicamp, através da alergologista Ariana Yang, que está à frente do Ambulatório de Alergia Alimentar do hospital, criado há um ano. As reportagens são de Isabela Assumpção e a produção de Assimina Vlahou Francesca Terranova – produtora no Rio de Janeiro.

O HC foi um dos hospitais escolhidos pela produção do programa, após acertos sobre a fonte e a personagem com a assessoria de imprensa do HC. Ariana explica que o ambulatório alia diagnóstico e tratamento de casos crescentes da doença alérgica, que atualmente é a que mais aumenta no mundo e atinge cerca de 6% das crianças e 2% dos adultos. A paciente, Dona Iraci, é um dos casos ilustrados nas reportagens de Isabella Assumpção que não pode comer cerca de 45 frutas e legumes.

De acordo com a médica do HC a paciente do ambulatório tem uma alergia de rotatividade cruzada entre frutas e látex, ou seja, ela tem alergia à látex e também à frutas, pois ambos possuem a mesma proteína em suas composições. “Dessa forma, ela deixou de comer toda e qualquer fruta”, diz Yang.

O diagnóstico na paciente foi feito e ela passou por avaliações para descobrir quais frutas poderia comer e quais não. Um dos métodos de aferição da alergia é o desencadeamento oral, único que possibilita conferir quais alimentos causam a reação alérgica. “É um teste que deve ser realizado em ambiente hospitalar, com a disponibilidade de recursos para o tratamento de eventuais reações de maior gravidade que possam ocorrer, como o choque anafilático”, esclarece a alergologista.

Na ocasião, a filmagem acompanhou uma consulta de Dona Iraci e o momento em que ela passou pela primeira fase do teste, com 25 frutas diferentes. No dia, pedaços dos alimentos foram friccionados em pequenas partes do braço a fim de se observar alguma reação alérgica. Ao final 12 atestaram resultado positivo e 13 mostraram resultado negativo à reação. Na segunda fase, o teste foi oral, com a paciente comendo pedaços de maçã. Após 20 minutos da ingestão, ela passou por avaliação à procura de alguma rejeição, mas nada foi encontrado. Dessa forma, a maçã foi a primeira fruta liberada para o consumo de Dona Iraci.

“Esse é o primeiro alimento a ser liberado. Agora os testes que deram negativo vão entrar em uma sequência para testarmos tudo”, explica a alergologista Ariana Yang, ao reforçar que esse procedimento jamais deve ser feita em casa, sem acompanhamento de uma equipe médica.

No programa de sexta-feira (22/05) relatos de pacientes de todo Brasil com alergias diferentes a leite, ovos, frutas, peixes, trigo, poeira, poluição, produtos químicos etc. Outro exemplo na reportagem é de uma família inteira de alérgicos. A filha entra em crise com uma simples gota de leite, o irmão com a poeira, a mãe com perfumes e o pai com remédios. Todos já foram parar no hospital por causa da alergia. Outra história mostra o seresteiro que precisou desistir da carreira: como cantar no meio de um ataque de asma?

Assista a reportagem neste link

Caius Lucilius com Caroline Roque
Assessoria de Imprensa do HC Unicamp

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