O Hospital de Clínicas da Unicamp adquiriu nove desfibriladores, que já estão sendo utilizados nas áreas de Emergência Referenciada (UER), UTI pediátrica e adulta, salas de procedimentos especializados e enfermarias. Os recursos, que totalizaram R$ 274.500,00, são do Programa de Urgência e Emergência do Ministério de Saúde. Os aparelhos são da marca Philips e serão utilizados para promover a cardioversão e desfibrilação em crianças e adultos, através de vários modos de operação.
O engenheiro clínico Gustavo El Khalili afirma que os novos desfibriladores possuem vários diferenciais. “Os aparelhos possuem uma tecnologia diferenciada, com dispositivos de feedback e medições da reanimação cardiorrespiratória, que possuem mensagens de voz e visuais, orientam e encorajam os profissionais a aplicarem a reanimação e por conseqüência aumentam o índice de sobrevivência de vitimas de parada cardíaca repentina,” esclarece.
Todos os desfibriladores são do modelo HeartStart MRx e possuem tela de LCD colorida de 8,4 polegadas, a maior da categoria, que permite a visualização de até 4 ondas. Equipados com bateria de lítio, têm autonomia de até 5 horas de monitoração contínua de ECG, com sistema de verificação da carga no próprio corpo, armazenando dados e eventos do paciente de até 12 horas. É um dos únicos modelos do mercado que é apropriado para o transporte aéreo, além de ser superior aos outros equipamentos da categoria, por realizar instruções audiovisuais para a massagem cardiorrespiratória.
O equipamento possui a capacidade de realizar exames de eletrocardiograma de 12 variações em tempo real, para o diagnóstico. Também faz o monitoramento e análise da RCP (reanimação cardiorrespiratória) em tempo real, com indicação audiovisual da eficiência da Profundidade e Freqüência das compreensões. Os desfibriladores ainda apresentam relatórios de desfibrilação, que contêm parâmetros de descarga, curva de ECG e freqüência cardíaca.
“Por tratar-se de um desfibrilador com diversos recursos, a abordagem de descoberta ao tratamento é rápida. O equipamento fornece ferramentas de ponta para apoiar as decisões na emergência, tudo para agilizar o atendimento e beneficiar as vitimas de parada cardíaca”, explica Gustavo El Khalili.
Importância – Realizar uma ressuscitação cardiopulmonar (RCP) de qualidade no tratamento da parada cardíaca, pode melhorar a probabilidade de sobrevivência do paciente, além de aumentar a possibilidade de uma recuperação completa. Recentes descobertas científicas revelaram a importância das compressões torácicas contínuas e ventilações ideais para as vítimas de parada cardíaca. Ademais, o restabelecimento do fluxo sanguíneo coronário e a perfusão do coração cria uma condição favorável para a desfibrilação elétrica, sempre que o paciente tenha estado inconsciente em um período superior a 5 minutos.
Caius Lucilius com Isabela Mancini – Assessoria de Imprensa HC