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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa reclassificou o Hospital de Clínicas da Unicamp de categoria B para a categoria A, nos indicadores de práticas de segurança do paciente. A avaliação aponta que o HC mantém entre 67%-100% de conformidade nos indicadores de estrutura e processo para as práticas de segurança do paciente. Entre os 241 hospitais que passaram pela avaliação, o HC está entre os 20 primeiros no ranking de pontuação.

Anualmente, a Anvisa solicita para todos os serviços de saúde do país com leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto, Pediátrica e Neonatal, uma avaliação semestral das Práticas de Segurança do Paciente. O Hospital de Clínicas passou da categoria B  – 24,58 pontos – do último monitoramento para a categoria A com a pontuação de 34,45. O número de entidades participantes representou 40% dos hospitais com UTI adulto do país.

A metodologia de avaliação estabelece 20 indicadores de estrutura e processo, previstos no Plano Integrado para a Gestão Sanitária da Segurança do Paciente em Serviços de Saúde – Monitoramento e Investigação de Eventos Adversos e Avaliação de Práticas de Segurança do Paciente. “O documento é um retrato de como parte dos hospitais brasileiros estão cuidando da segurança do paciente”, comenta Plínio Trabasso, coordenador de Assistência do HC.

“O resultado da classificação é fruto do comprometimento da alta gestão e de todos os colaboradores que favorecem a disseminação dos conceitos entre toda a equipe profissional e a adoção das práticas profissionais seguras que são essenciais para a implementação da gestão de risco”, explica a gestora de risco e enfermeira Alessandra Roscani.

Entre essas medidas averiguadas estão a existência de Protocolo de Prática de Higiene das Mãos; o número de lavatórios e dispensadores de álcool gel para higiene das mãos; a existência de Protocolo de Prevenção de Queda, a existência de Protocolo de Prevenção de Úlcera por Pressão, Controle das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (Iras), entre outros. Segundo a Anvisa a região Sudeste possui 53% de hospitais com leitos de UTI, enquanto que na região Norte, esse número cai para 6%.

De acordo com o infectologista Plínio Trabasso, que também está à frente do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), o hospital tem mantido ações contínuas para rever os processos de trabalho e alinhá-los às práticas de segurança. Para isso, conta com 11 times que desenvolvem os protocolos de segurança institucional. “Além disso atuamos forte com o propósito de disseminar esses conhecimentos entre os demais profissionais da equipe, de forma a prevenir e reduzir a ocorrência dos incidentes e eventos adversos”, ressalta Trabasso.

O processo de avaliação e monitoramento das práticas de segurança do paciente é realizado pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), formado pela Anvisa e as Vigilâncias Sanitárias de municípios e estados, por meio da autoavalição dos seguintes macrotemas: Identificação, Análise e Avaliação de Riscos, Controle e Monitoramento de Riscos, Comunicação do Risco, Minimização de Riscos, Integração com outras Áreas, Qualidade, Capacitação e Educação Continuada, Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), Farmacovigilancia, Tecnovigilancia e Hemovigilância.

O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) analisa a conformidade dos serviços de saúde com UTI aos indicadores de estrutura e processo (práticas de segurança do paciente) enviados pelos hospitais participantes. De acordo com a conformidade às práticas de segurança do paciente, os serviços com leitos de UTI são classificados nas categorias A, B ou C.

Caius Lucilius com Beatriz Bittencourt – Assessoria de Imprensa HC

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