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Dois meses e meio depois da superintendência do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp estruturar o Plano Operativo para enfrentamento da Covid-19, o hospital vem implantando a maior operação de readequação desde a fundação da instituição, em 1985. As ações estão divididas em frentes coordenadas pelo superintendente, pela coordenação de Assistência e pela coordenação de Administração.

Segundo o cirurgião pediátrico e superintendente do HC da Unicamp, Antonio Gonçalves de Oliveira Filho, as principais mudanças são relacionadas aos fluxos e definição de processos de trabalho para promover a segurança na assistência e na preservação da saúde dos colaboradores. “Houve uma imensa redefinição da estrutura organizacional e estrutural do hospital em seus fluxos, nas equipes, nos plantões, nas unidades internas como emergência, UTIS e enfermarias, nos estoques reguladores de insumos e medicamentos, entre outras”, diz Oliveira Filho.

Na avaliação de Plínio Trabalho, coordenador de Assistência do HC e infectologista da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, a expertise do hospital é baseada no planejamento estratégico, que foi colocado em prática durante outros movimentos pandêmicos, como o da SARS em 2003 e da H1N1 em 2009. “Isso foi crucial para o plano de enfrentamento à Covid-19. Entretanto, nada se compara em volume de tarefas com as medidas tomadas até agora”, destaca Plínio.

Ao médico e nefrologista Rodrigo Bueno de Oliveira, coordenador de Administração do HC da Unicamp, coube colaborar com a administração dos recursos financeiros para o enfrentamento da Covid-19. “O time administrativo e assistencial não tem medido esforços para superar a carência do mercado por insumos como máscaras, aventais, luvas e protetores faciais usados para a prevenção e cuidado dos casos de coronavírus”, ressaltou Bueno.

A previsão do HC é que sejam disponibilizados e utilizados alguns milhões de unidades de EPIs durante a pandemia do coronavírus. O superintendente ressalta que foram liberados até o momento, 80 leitos de enfermaria para pacientes com suspeita ou diagnóstico e mais 33 de UTI destinados aos pacientes graves de Covid-19. “Isso, graças a inúmeras reuniões e a realocação de equipamentos e pessoal”, afirma Antonio Gonçalves Filho.

Ainda sobre custeio do enfrentamento da Covid-19, o superintendente do HC reforça que mantém constantes reuniões com representantes da reitoria da Unicamp, da Diretoria Executiva da Área da saúde (DEAS), da Secretaria de Estado da Saúde e da DRS 7. “O HC da Unicamp vem se preparando diariamente para este enfrentamento”, garante.

Caius Lucilius – Assessoria de Imprensa HC
Fotos: Rodrigo Bueno

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