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A área de guarda de materiais estéreis da Central de Materiais Esterilizados (CME) do Centro Cirúrgico do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp foi toda readequada. O salão onde os materiais estéreis ficam armazenados foi separado da área administrativa, a sala dos enfermeiros foi reformulada e foi criada uma área separada para o arsenal não estéril existente no local. A obra foi executada pela Divisão de Engenharia e Manutenção (DEM) do HC Unicamp, com recursos do Programa de Manutenção Predial (PMP).

“As adequações da CME foram necessárias para melhoria de fluxos e segurança das equipes e pacientes. Trata-se de uma demanda antiga, importante, que a Coordenadoria de Administração do hospital reconheceu e concentrou esforços para entregar uma solução para o problema”, comenta Rodrigo Bueno de Oliveira, coordenador de administração do HC.

De acordo com arquiteta Priscilla Hafner Vian Capuchinho, da DEM do HC Unicamp, a área de intervenção total foi de 130 m² e o custo foi pouco mais de R$ 18 mil. “Nesse projeto, colocamos dry wall nessas áreas e fizemos outras readequações para melhorar o fluxo do local”, explica a arquiteta.

Segundo o enfermeiro Rafael Silva Marconato, coordenador do Serviço de Enfermagem da CME, a construção das paredes divisórias foi apontada como uma necessidade em diversas visitas da Vigilância Sanitária (VISA) e era um anseio da equipe e de diversos gestores que passaram da CME.

“As boas práticas de processamento de produtos para saúde preveem que o material cirúrgico estéril deve ser protegido e isolado das demais áreas e não deve ficar um local de passagem. Essa não era nossa realidade”, diz Rafael.

Em 2019, Rafael foi um dos primeiros profissionais do HC a cursar o Programa Prático de Formação Lean (PPFL) do Lean Institute Brasil (LIB). Seu projeto foi a reorganização do arsenal cirúrgico do CME Como aplicação prática, desenvolveu um A3 para melhoria e reorganização do arsenal cirúrgico. Dois anos depois, o que era um projeto de conclusão de curso de tornou realidade.

“O esforço e profissionalismo da equipe da engenharia e a participação das equipes do Departamento de Enfermagem, do Centro Cirúrgico e da Central de Materiais Esterilizados foram fundamentais para solucionar os problemas de fluxo e concretizar a readequação do CME”, destaca Rafael.


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