“Se a sua função no faturamento é organizar e anexar papéis, saiba que é por meio deste trabalho que nasce toda a rotina que proporciona ao hospital mais recursos para o atendimento de mais pacientes. Pela captação de recurso, você está garantindo que mais pessoas tenham condições de serem atendidas no hospital”, disse Laís Salmistraro, coordenadora do Serviço de Faturamento do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, na amanhã de quarta-feira (14/6), a toda equipe do faturamento do HC.
Somente no primeiro semestre de 2022, os 25 funcionários que trabalham no Serviço de Faturamento do HC geraram mais de 826 mil documentos para faturamento ambulatorial por especialidades e 7.684 mil Autorizações de Internação Hospitalar (AIH) para o SUS.
O discurso fez parte da comemoração pelo Dia do Faturista Hospitalar, celebrado em 10 de junho. Durante o evento, após a exibição do vídeo Laços, produzido em homenagem a todos os profissionais do hospital que trabalharam no combate à pandemia de covid-19, houve uma dinâmica conduzida por Nádia Zamariola Milani, psicóloga do Serviço de Desenvolvimento de Pessoal do RH do HC da Unicamp.
“O hospital tem um objetivo, e cada um de nós temos o nosso propósito para ajudar que esse objetivo seja atingido”, disse Nádia.
Cada profissional do Setor de Faturamento foi convidado a refletir sobre importância de sua atuação dentro do HC e todos foram convidados a destacar as qualidades de cada membro da equipe. De acordo com Nádia, a dinâmica é importante para cada um se reconhecer, tanto de forma individual quanto coletiva, e se alinhar à missão do hospital.
“Nosso trabalho não aparece, mas reflete diretamente em tudo o que o hospital oferece aos pacientes”, comentou Erika Maggio, faturista de AIH do hospital. “Nós lidamos com papéis, com números e relatos, mas o vídeo nos faz lembrar e conectar com o que eu estamos fazendo em nossos computadores”, disse Luciana Gomes de Araujo, faturista de Ambulatório.
Cerca de 13% da população de Campinas sofre de Doença Renal Crônica. Um vídeo de uma paciente que fez transplante renal no ano passado no HC da Unicamp foi exibido para todos. Ela relatou tudo que o que aconteceu durante o período em que ficou internada e também os sucessivos retornos ao hospital. A história da paciente comoveu a todos.
“A Laís não poderia ter feito seu transplante se o faturamento não trouxesse recursos financeiros para isso. Em outras palavras, nós também salvamos vidas”, finalizou Laís.
Texto e fotografia: Edimilson Montalti – Núcleo de Comunicação HC Unicamp