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Mais de 160 mil médicos de São Paulo elegem, nos dias 14 e 15 de agosto, 40 novos conselheiros do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) para a gestão de 2023 a 2028. São 20 titulares e 20 suplentes. A eleição será por voto direto, via internet, conforme normas e regulamento disponíveis no hotsite eleitoral do Conselho Federal de Medicina (CFM) e de acordo com a Resolução CFM nº 2.315/2022.

Cinco chapas concorrem à eleição:

Chapa 1 – Juntos pelo médico de São Paulo
Chapa 2 – Novo Cremesp
Chapa 3 – Resgate dos médicos e da medicina
Chapa 6 – Medicina com respeito
Chapa 7 – Chapa limpa

O médico pediatra do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, Marcelo Reis, é um dos candidatos titulares da chapa 2 – Novo Cremesp. Entre as 17 propostas defendidas pelo grupo estão a implantação de uma carreira para médicos de São Paulo que trabalham no Sistema Único de Saúde (SUS), a defesa do ato médico, o aumento de vagas de residência médica e a proteção da população contra falsos médicos.

Convidado a disputar essa eleição, Marcelo se diz ser um bom representante da Universidade e que sempre foi “um cara de dar a cara à tapa”. Por isso, se a chapa for eleita, diz Marcelo, os hospitais universitários poderão contar com o apoio do Cremesp em situações de crise ou em conversas com as Secretarias Municipal e Estadual de Saúde e com as Diretorias Regionais de Saúde (DRS), particularmente a de Campinas (DRS-7) e a de São João da Boa Vista (DRS-14), que encaminham com mais frequência pacientes para atendimento no HC da Unicamp.

De acordo com Marcelo, há uma falta de equilíbrio entre os casos de pacientes encaminhados para hospitais públicos como o HC da Unicamp e o Hospital Estadual de Sumaré (HES) e aceitos para atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em comparação com os pacientes atendidos nas mesmas especialidades em hospitais conveniados de Campinas e região. Isso gera, na opinião do pediatra e responsável pela Unidade de Emergência Pediátrica do HC, uma enxurrada de demandas clínicas que poderiam ser resolvidas na cidade de origem dos pacientes.

“Um garoto com apendicite pode ser muito bem atendido num hospital público em São João da Boa Vista ou Jaguariúna, ao invés de ser encaminhado para um hospital universitário terciário, que deveria cuidar de casos mais complexos”, comenta Marcelo.

Além de Marcelo, outros quatro médicos – três de Campinas e um ex-aluno da Unicamp também fazem parte da mesma chapa que disputa a eleição do Cremesp: Júlio Cesar Ronconi e Veridiana Monteiro Passos Piva, ambos da PUCCamp e Fátima Passos, atual presidente da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas (SMCC) e Marcos Cabello, formado pela XIX turma de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp.

Visite as mídias sociais e veja a totalidade das propostas da chapa 2.


Texto e fotografia: Edimilson Montalti – Núcleo de Comunicação HC Unicamp

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