Novembro é o mês mundial de combate ao câncer de próstata. Para conscientizar a população masculina que circula pelo Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, o ambulatório de Urologia preparou diversas ações para esse mês. A área do trauma, localizada no quinto andar, também fez um painel para lembrar os homens a importância do diagnóstico precoce, reforçando a campanha do laço azul, que teve início em 20003, na Austrália, como movember, por adicionar um bigode ou moustache, em inglês. O movimento se espalhou rapidamente pelo mundo e, inclusive, tomou conta do HC da Unicamp.
O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais incidente na população masculina em todas as regiões do país, atrás apenas dos tumores de pele não melanoma. No Brasil, estimam-se 71.730 novos casos de câncer de próstata por ano para o triênio 2023-2025. Atualmente, é a segunda causa de óbito por câncer na população masculina, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer.
A idade, o histórico familiar e síndromes metabólicas como obesidade e diabetes aumentam em até 56% os riscos de câncer de próstata. Na fase avançada, o câncer de próstata pode provocar dor óssea, sintomas urinários, queda do estado geral, insuficiência renal e dores fortes.
Ubirajara Ferreira, médico urologista do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp e professor do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp é o entrevistado desse mês do podcast Ressonância. “Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco devem procurar um urologista para exames de PSA ou toque retal. Descoberto precocemente, a doença tem 90% de chances de cura”, diz Ubirajara.
Texto: Edimilson Montalti – Núcleo de Comunicação HC Unicamp
Fotografia: Tricia Thome e divulgação HC Unicamp