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O Gastrocentro da Unicamp realizou no dia 1º dezembro mais um mutirão de colonoscopia. Cerca de 45 pacientes da Unicamp e da região de Campinas (DRS-7) com necessidade de rastreamento de neoplasia colorretal foram previamente convocados. Os exames foram realizados em seis salas devidamente preparadas para a realização dos exames. O mutirão teve o apoio de médicos e enfermeiros das equipes de Endoscopia Digestiva, Gastroenterologia e Proctologia.

No Brasil, o câncer colorretal atinge mais de 40 mil pessoas por ano. Com o envelhecimento da população, estima-se que o número de mortalidade em virtude da doença aumente até 2025. Apesar da alta mortalidade, o câncer colorretal tem cura, especialmente quando diagnosticado precocemente. De acordo com o coordenador geral do Gastrocentro, Ciro Garcia Montes, se tem uma doença que é possível prevenir 100% é o câncer colorretal.

Em 2017, a então funcionária da Unicamp Eunice Brito participou da campanha de prevenção do câncer de intestino grosso realizada anualmente entre os funcionários da Universidade pelo Centro de Saúde de Comunidade (Cecom). O diagnóstico foi positivo e, desde então, ela faz um rigoroso acompanhamento. “Eu tive retorno no mês passado e como havia mutirão já no início desse mês, eles me encaixaram para fazer o exame de colonoscopia”, revelou Eunice.

“Grande parte dos tumores de cólon tem crescimento lento ao longo dos anos e quanto antes for feita a prevenção a gente consegue identificar pólipos a partir de dois ou três milímetros, e durante o próprio exame é possível retirar essas lesões. Isso evita que daqui a cinco ou 10 anos essa lesão se torne maligna, trazendo todos os sinais e sintomas de um câncer e suas consequências”, explicou Rafael Guedes Dias, médico gastroenterologista e endoscopista do Gastrocentro.

“Já estamos programando mais quatro ou cinco mutirões para o próximo ano. Além disso, por meio de recursos oriundos de emendas parlamentares, vamos comprar duas novas torres de endoscopia que vai permitir o aumento de exames e a ampliação dos mutirões”, revelou Ciro Garcia Montes.


Texto e fotografia: Edimilson Montalti – Núcleo de Comunicação HC Unicamp

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